Português: Resumo do capítulo II de Viagens na Minha Terra

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Resumo do capítulo II de Viagens na Minha Terra

O autor congratula-se pelo ideal que norteia a sua obra: não fazer um mero relato geográfico, como diz ser costume da época, mas ir mais além, abordando vários temas.
De seguida, compara o romance de Miguel de Cervantes, D. Quixote, com uma teoria filosófica que divide o mundo entre espiritualismo e materialismo, sendo a figura de D. Quixote o representante do primeiro e Sancho Pança, o seu escudeiro, do segundo. Acrescenta que, na atualidade, o mundo é caracterizado pelo materialismo de Sancho, mas o progresso ocorre tendo por base a alternância entre os dois princípios.
Ao desembarcar em Vila Nova da Rainha, lamenta a feiura do local e contenta-se com uma carroça oferecida por certa figura, o que constitui um luxo, tendo em conta o local onde se encontra.
A propósito da virtude, cita um antigo filósofo, contrapondo-o a um dito de um pensador recente, que considera a sabedoria antiga um sofisma, ou seja, uma afirmação enganosa: para o autor, porém, se a sabedoria antiga se mantém, é porque alguma verdade nela existe.
De seguida, reflete de forma irónica acerca da situação das estradas da região, que se encontram malcuidadas, e afirma que uma solução para os problemas das estradas portuguesas seria obrigar os ministros a mudar de residência de três em três meses.
Os viajantes dirigem-se para a próxima localidade, a Azambuja, e mostram o seu incómodo com o caravançal, uma espécie de hospedagem, que está em estado de acentuada decadência, quase em ruínas, e com a aridez da região.

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