▪ Nobre: cavaleiro de Malta (só os nobres ingressavam nessa ordem religiosa) (I, 2 e 4).
▪ Evoca o nome bíblico de Emanuel (Deus connosco): paz de consciência, desprendimento dos bens materiais e da própria vida (I, 11).
▪ Racional: deixa-se guiar pela razão, no que contrasta com D. Madalena.
▪ Guiado pela razão, toma as suas decisões à luz de um conjunto de valores universais: a liberdade, a moral, a honra, o nacionalismo (por exemplo, a resposta dada às tentativas dos governadores, incendiando o palácio).
▪ Bom marido e pai terno (II, 7; I, 4).
▪ Corajoso, audaz, determinado e decidido (I, 7, 8, 9, 11, 12, 19; III, 8).
▪ Marcado pelo Destino (I, 11; II, 3 e 8).
▪ Após o aparecimento do Romeiro, deixa-se perturbar pela emoção, revelando-se então uma personagem mais romântica do que clássica.
▪ Encarna o mito romântico do escritor: refúgio no convento, que lhe proporciona o isolamento necessário à escrita.
Manuel de Sousa Coutinho (mais tarde Frei Luís de Sousa) é um nobre e honrado fidalgo que queima o seu próprio palácio, para não receber os governadores. Embora apresente a razão a dominar os sentimentos, por vezes estes sobrepõem-se quando se preocupa com a doença da filha. É um bom pai e um bom marido.
Sem comentários :
Enviar um comentário