O conceito de romance histórico,
tal como hoje o entendemos, surge com o Romantismo, no século XIX, desde logo
porque foi com este movimento que se deu um grande destaque, até aí
desconhecido, ao passado. Antes, existiam romances que se centravam em tempos passados
(por exemplo, Princesse de Clèves, de Madame de Lafayette), mas não se
podem classificar como tal dada a inexistência de rigor ou factualidade
histórica, a ausência de preocupações reais com a reconstituição de um
determinando momento histórico, visto que apresentavam personagens, conceitos e
mentalidades contemporâneos do respetivo autor.
O primeiro romance histórico
considerado como tal é Waverley, de Walter Scott, publicado em 1814, o
qual define os traços gerais do género: respeito pelos factos históricos,
ênfase em determinados acontecimentos, etc.
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