O Cauteleiro, também designado por
Velho-Dum-Só-Dente, informa o narrador de que tinha havido, no anterior mês de
maio, acontecimentos trágicos na vida de Tomás Manuel: a morte de Maria das
Mercês, esposa dele; a morte de Domingos, o criado, e o desaparecimento do Engenheiro.
Para o Cauteleiro, logo secundado
pelo Batedor, estamos na presença de um crime, chegando a dar a entender que
havia uma relação homossexual entre o criado e o patrão: “Assim mesmo. A dona
Mercês matou o criado e o infante matou-a a ela. Nem mais.” E prossegue: “Segundo
o Cauteleiro a moeda foi o ciúme. A patroa mata o criado, e o marido, roído de
mágoa, mata-a por sua vez.”
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