De acordo
com uma nota introdutória da autoria do próprio Jorge Amado, a obra foi escrita
em 1948 como presente para o seu filho João Jorge quando este completou um ano
de vida, sem haver qualquer interesse em a publicar, por isso só foi publicada
trinta anos depois, em 1978, depois de o filho a recuperar e ter levado a Carybé
(Hector Julio Páride Bernabó, um multifacetado artista plástico nascido na
Argentina em 1911, naturalizado brasileiro e radicado no Brasil desde 1949 até
à sua morte em 1997,em Salvador da Baía). Assim a primeira edição da obra é
composta pelo texto original – a história de amor impossível entre o Gato
Malhado e a Andorinha Sinhá –, acompanhado de belíssimas ilustrações de Carybé.
Por
outro lado, a obra de Jorge Amado baseia-se na seguinte trova, da autoria do
poeta popular baiano Estêvão da Escuna, que a costumava recitar no Mercado das
Sete Portas, em Salvador:
O mundo só vai prestar
Para nele se viver
No dia em que a gente ver
Um gato maltês casar
Com uma alegre andorinha
Saindo os dois a voar
O noivo e sua noivinha
Dom Gato e Dona Andorinha.
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