Português: Resumo de O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Resumo de O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá


                 O Tempo prometera à Manhã uma rosa azul se a história que ela lhe contasse fosse boa. Essa história foi a seguinte.
                Num parque, viviam vários animais aterrorizados pela presença de um velho e mal-humorado gato, que, no entanto, com a chegada da primavera, começou a mudar.
                Certo dia, quando o gato chegou, todos os animais fugiram, exceto uma andorinha, que permaneceu no ramo de uma árvore. Os dois animais iniciaram nessa ocasião uma série de conversas que se prolongaram pelo tempo e que, da parte da ave, consistiam apenas em provocações e desafios lançados ao felino.
                Durante a estação da primavera, encontraram-se várias vezes e conversaram muito. Nesses encontros e conversas, o gato foi-se tornando mais simpático e, a partir de determinado momento, os dois animais já não passam sem a companhia um do outro.
                No final do verão, o gato disse à andorinha que até casaria com ela, contudo ela recordou-lhe a Lei das Aves, a qual não permitia que andorinhas casassem com gatos. Na sequência, Sinhá desapareceu durante algum tempo, enquanto, pelo parque, os demais animais comentavam que os dois namoravam e criticavam essa relação.
                Quando chegou o outono, o Gato Malhado ficou a saber que a Andorinha Sinhá se iria casar com o Rouxinol. A partir dai, a sua atitude mudou: passou a andar triste e mal-humorado de novo e, revoltado, matou alguns animais que tinham espalhado o boato do seu relacionamento com a andorinha.
                No princípio do inverno, o Rouxinol casou com Sinhá, o que deixou o gato tão triste que decidiu caminhar até ao Fim do Mundo, levando no peito uma pétala do “bouquet” de Sinhá. De facto, a gaivota vira a andorinha pela última vez durante o casamento e, no rosto dela, estava estampada a tristeza, pois também a ave gostava do felino, mas fora obrigada a casar com o Rouxinol.
                A Andorinha Sinhá deixou cair uma pétala de rosa do seu “bouquet” sobre o Gato Malhado, que este colocou no peito, parecendo uma gota de sangue. A pétala, posteriormente, brilhou e encaminhou-o até ao Fim do Mundo.
                Depois de terminar de contar a história, a Manhã recebeu a prometida rosa azul do Tempo.

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