Português: Cronologia de Aquilino Ribeiro

quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Cronologia de Aquilino Ribeiro


  
1885 – Nasce em Carregal de Tabosa (concelho de Sernancelhe), no dia 13 de setembro.

1895 – Muda-se para Soutosa, concelho de Moimenta da Beira. Faz exame de instrução primária. Entra no Colégio de Nossa Senhora da Lapa.

1900 – Entra no Colégio de Lamego. Estuda Filosofia em Viseu. Entra depois no Seminário de Beja, obedecendo a um desejo da sua mãe, que queria fazê-lo sacerdote.

1904 – Expulso do Seminário, regressa a Soutosa.

1906 – Vai para Lisboa. Colabora no jornal republicano A Vanguarda.
 
1907 – É preso por ser anarquista na sequência de uma explosão no seu quarto na Rua do Carrião, a 28 de novembro, em Lisboa, na qual morre um carbonário.

1908 – Evade-se da prisão em 12 de janeiro e, durante a clandestinidade em Lisboa, mantém os contactos com os regicidas, refugiado numa casa de Meira e Sousa, na Rua Nova do Almada, em frente da Boa Hora.
 
1910 – Estuda na Faculdade de Letras da Sorbonne. Vem a Portugal após o 5 de outubro e regressa a Paris, onde conhecera Grete Tiedemann.

1912 – Reside alguns meses na Alemanha.
 
1913 – Casa com Grete Tiedemann e regressa a Paris.
 
1914 – Nasce o primeiro filho, Aníbal Aquilino Fritz Tiedemann Ribeiro. Declarada a Primeira Guerra Mundial, Aquilino regressa a Portugal, sem ter terminado a licenciatura.

1915 – É colocado como professor no Liceu Camões, onde ficará durante três anos.
 
1919 – Entra para a Biblioteca Nacional de Portugal, a convite de Raul Proença.

1921 – Integra a direção da revista Seara Nova.

1927 – Entra na revolta de 7 de fevereiro, em Lisboa. Exila-se em Paris. No fim do ano, regressa a Portugal, clandestinamente. Morre a primeira mulher.
 
1928 – Entra na revolta de Pinhel. Encarcerado no presídio de Fontelo (Viseu), evade-se e volta a Paris.
 
1929 – Casa em Paris com Jerónima Dantas Machado, filha de Bernardino Machado. Em Lisboa, é julgado à revelia em Tribunal Militar e é condenado.

1930 – Nasce-lhe o segundo filho, Aquilino Ribeiro Machado, que viria a ser o 60.º Presidente da Câmara Municipal de Lisboa – (1977-1979).
 
1931 – Vai viver para a Galiza.
 
1932 – Volta a Portugal clandestinamente.

1933 – Recebe o Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa, pelo seu livro As Três Mulheres de Sansão.
 
1935 – É eleito sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.
 
1952 – Faz uma viagem ao Brasil, onde é homenageado por escritores e artistas, na Academia Brasileira de Letras.

1958 – Publica Quando os Lobos Uivam. É nomeado sócio efetivo da Academia das Ciências de Lisboa. É militante da candidatura de Humberto Delgado à presidência da República.
 
1960 – É proposto para o Prémio Nobel da Literatura.
 
1962 – Nasce-lhe a primeira neta, Mariana, a quem dedica O Livro da Marianinha.
 
1963 – É homenageado em várias cidades do país por ocasião dos cinquenta anos de vida literária. Morre no dia 27 de maio. Nessa mesma hora, a Censura comunicava aos jornais não ser mais permitido falar das homenagens que lhe estavam a ser prestadas. É sepultado no Cemitério dos Prazeres.

1974 – É publicado o livro de memórias Um Escritor Confessa-se. Como escreve José Gomes Ferreira no prefácio, Aquilino sabe mentir a verdade.
 
1982 – A 14 de abril é agraciado a título póstumo com o grau de Comendador da Ordem da Liberdade.
 
2007 – A Assembleia da República decide homenagear a sua memória e conceder aos seus restos mortais as honras de Panteão Nacional.

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