Texto A
1. (C)
2. (A)
3. (C)
4. (B)
Texto B
5. (A)
6. (B)
7. (B)
8. (D)
Texto C
9. (A)
10. (C)
11. (D)
12. (C)
13. (B)
14. (A)
15. (B)
16. (C)
17. (D)
18.
De acordo com Camões, o amor confere ao rosto da amada a eterna juventude / o amor faz com que o rosto da amada não envelheça ("Não envelhece o rosto que toma a eternidade do amor que desperta." - linhas 36 e 37). Perante essa afirmação, as outras personagens escarnecem / troçam / riem-se do poeta ("Os homens riem escarninhamente." - linha 39; "Os homens entreolham-se chufando..." - linha 41), pois consideram a afirmação estranha ("... chufando desta elevação insólita para os seus ouvidos." - linha 41) e Camões louco ("Um deles leva o dedo à cabeça, significando que aquele indivíduo é maluco." - linha 42).
19.
Os morteiros destinavam a celebrar / anunciar a vinda do rei a Lisboa, porém, como o monarca, afinal, já não vem, "calaram-se", notícia que é trazida pela personagem que entra em cena.
20.
21.
Tratando-se de um texto de opinião, haveria que lhe dar um título, indicar o ponto de vista / opinião e apresentar o tema (1.º parágrafo), explicitar duas razões que o justificassem (2.º e 3.º parágrafos) e extrair uma conclusão (4.º parágrafo).
Exemplo:
Meios tecnológicos, uma bênção ou uma maldição?
Vivemos numa era em que os computadores e os telemóveis ocupam um lugar central na nossa vida e sem os quais já não passamos. De facto, estima-se que quase 90% das pessoas possuam um telemóvel e mais de 50 um computador pessoal. Sinal de progresso e de bem-estar, os meios tecnológicos possuem um verso que acarreta problemas a que é preciso estar atento.
Assim, por um lado, a tecnologia aporta à nossa existência inegáveis benefícios, como, por exemplo, o acesso instantâneo a informação variada, bem como a possibilidade de comunicar à distância e de trabalhar remotamente. Esta noção tornou-se bem evidente durante a pandemia de COVID-19, mais concretamente durante os confinamentos, período em que os computadores permitiram que milhões de pessoas trabalhassem e estudassem a partir das suas casas. Além disso, as redes sociais e os diversos aplicativos permitiram que, mesmo fechadas em casa, estivessem conectados com os seus familiares, amigos e colegas de profissão, independentemente da distância a que se encontravam.
Porém, por outro lado, o uso intensivo e excessivo dos meios tecnológicos poderá acarretar problemas e ter consequências nefastas. Por exemplo, é sabido que a dependência da tecnologia pode conduzir ao isolamento social, à diminuição da capacidade de atenção e concentração, bem como a problemas de saúde decorrentes do sedentarismo, como a obesidade, a insónia e a tensão ocular. Estudos mostram que a utilização prolongada de telemóveis, nomeadamente antes de dormir, leva a períodos de sono mais curtos e à consequente fadiga e diminuição do desempenho diário, seja escolar seja profissional. Além disso, o uso intenso das redes sociais pode contribuir para o surgimento de problemas de saúde mental, como a ansiedade e a depressão, devido à pressão social (por exemplo, a imagem, o aspeto físico) e ao cyberbulliyng.
Em suma, os meios tecnológicos fazem parte do nosso quotidiano e são indispensáveis à nossa existência, proporcionando-se uma qualidade de vida superior, no entanto, como em tudo, é necessário encontrar um equilíbrio no que respeita à sua utilização. Deste modo, devemos olhar para eles como um instrumento de uso, mas não podemos permitir que dominem as nossas vidas e que se tornem uma nova forma de dependência.
Correção do IAVE
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