O Relatório dos Testes Intermédios do 2.º Ano está disponível para consulta pública aqui.
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As conclusões relativamente à disciplina de Português são as seguintes:
«Dos resultados
obtidos ao longo dos quatro anos de aplicação, é importante destacar três áreas
em que parece ser necessária uma intervenção mais específica: o domínio da
Escrita, nomeadamente ao nível da textualização; o domínio da Gramática; e, tendo
em conta as fragilidades na interpretação de alguns tipos de texto, o domínio da
Leitura.
As dificuldades
identificadas no domínio da Escrita incidem particularmente na integração de
todos os elementos inerentes à tipologia do texto narrativo, na estruturação do
texto e na ortografia, pelo que o reforço de estratégias assentes em modelos
processuais de escrita, treinando, de forma sistemática, a construção da frase,
a estruturação do texto e a produção de narrativas, individualmente, em pares e
em grande grupo, surge como indispensável. Deste modo, as práticas de produção
e de revisão textual, que incluem a partilha de ideias e o melhoramento nos
planos ortográfico e lexical, parecem essenciais. As dificuldades de escrita
compositiva podem ser minimizadas também através de um treino recorrente da
escrita, com uma revisão que atenda à especificidade da planificação, da
textualização e do aperfeiçoamento de textos.
No domínio da
Leitura, as dificuldades na interpretação de textos de diferentes tipologias
sugerem a necessidade de uma abordagem mais frequente e sistemática de textos
diversificados. Também o treino específico e orientado da leitura de enunciados,
compreendendo situações comunicativas e expressões utilizadas, constitui uma
ferramenta preciosa para a promoção de melhores resultados, da qual muito
beneficiarão os restantes domínios em avaliação.
Em relação ao
domínio da Gramática, os resultados confirmam a necessidade de se reforçar o
trabalho nestes conteúdos, com vista à construção de um conhecimento metalinguístico,
mas também à apropriação de conteúdos, que, neste ano de escolaridade, se pode
realizar sem recurso à metalinguagem.»
Conclusão: está tudo mal, à exceção da área da Compreensão Oral.
E agora? O que esperar? Atuar na formação de professores? Novos programas? Alterar as metas? Enfiar o relatório na gaveta e deixar andar, que novo está a meses de tomar posse e ele que tome conta da criança? Esperar que a delegação de competências no setor da Educação para as autarquias locais resolva o problema?
Passe a ironia, mais a sério: e então?