Português

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

No melhor pano cai a nódoa

     O artigo surge no Expresso (aqui), debruça-se sobre os erros que se vão cometendo por aí, atropelando a língua portuguesa, e é, de facto, interessante.
     No entanto, depois de tantas linhas a perorar sobre os dislates que se vão «praticando» afanosamente, eis que, na conclusão do texto, surge um erros sintéticos, quando se quereria certamente dizer erros sintáticos. Acontece, não é?


domingo, 21 de janeiro de 2018

Revista "Sábado" e o 'à' ou não 'há'


Não deixe que o seu Windows 10 fica sem espaço em disco

Apesar dos computadores mais recentes trazerem uma simpática quantidade de memória de armazenamento, quem tem máquinas mais antigas às vezes tem de “travar uma luta” para conseguir libertar algum espaço em disco.
Uma máquina com falta de espaço em disco, especialmente na partição principal, torna-se muito lenta e às vezes é mesmo difícil o seu acesso. Hoje deixamos uma pequena dica para Windows que não o deixará ficar sem espaço em disco.

Pode ficar a saber como aqui: pplware.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Novo perfil do aluno: projetos interdisciplinares - 7.º ano

     A Raiz Editora apresenta um conjunto de 24 propostas de trabalho interdisciplinar para o 7.º ano de escolaridade.

     Sem comentários, é a nova escola do século XXI.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Na aula (XXXII): erros ortográficos de fala

     Quando o setôr der um erro de ortografia a falar, vou chamá-lo por esse nome.

Pedro Q.

Processos fonológicos III (G 51)


1. Observe as mudanças ocorridas em cada um dos exemplos que se seguem. Indique os processos fonológicos destacados que determinam a evolução das palavras indicadas.

Evolução das palavras
Processos fonológicos
1. filiu > filho

2. pedem > pee > pé

3. primariu > primeiro

4. aqua > água

5. rosam > rosa

6. pro > por

7. scutum > escudo

8. calidu > caldo

9. ante > antes

10. seniore  > senhor

11. regnu > reino

12. humile > humilde

13. tegula > tegla > telha

14. tenebras > trevas

15. tomarees > tomareis

16. apotecam > potecam > boteca > bodega

17. genuculum > genuclu > geolho > joelho

18. legere > leger > leer > ler

19. manu > mão

20. thunum > atum



Orações subordinadas adjetivas relativas II (G 50)

1. Leia as frases apresentadas no quadro.

Oração subordinada adjetiva
Frases
Restritiva
Explicativa
1. Os alunos do 10.º ano, que estão engripados, terão de ir ao hospital.


2. Os homens, que são seres racionais, cometem atrocidades.


3. O filme que comprei é bom.


4. Deve investir-se em métodos que garantam resultados académicos.


5. A neve, que caiu abundantemente ontem, causou grande transtorno.


6. Os meus vizinhos têm uma sebe que não aparam.



1.1. Sublinhe as orações subordinadas adjetivas presentes em cada frase.

1.2. Assinale com uma cruz (X) a opção correta de classificação das frases.

1.3. Indique o antecedente do pronome “que” em todas as frases.
1. ____________________           2. ____________________     3. ____________________
4. ____________________           5. ____________________     6. ____________________

2. Sublinhe as orações subordinadas adjetivas relativas presentes nas frases apresentadas e classifique-as como restritivas ou explicativas.
a) Todos nós gostamos de matérias que nos interessam.
___________________________________
b) Sheldon Cooper, que é amigo de Leonard, é muito inteligente.
___________________________________
c) O senhor Sequeira, a quem eu costumo comprar tangerinas, é pai do Pedro.
___________________________________
d) Os alunos que leem regularmente escrevem bem e pensam melhor.
___________________________________
e) Ninguém quer ter um cão com quem não possa brincar.
___________________________________
f) A série que costumava ver acabou.
___________________________________
g) Os meus ténis novos, que são Sanjo, são leves como o algodão.
___________________________________
h) As meias que calçaste cheiram a chulé.
___________________________________
i) A casa que compraste foi cara.
___________________________________
j) As pessoas a quem telefonei eram todas surdas.
___________________________________
k) O crime pelo qual foste preso foi cometido pelo professor de Filosofia.
___________________________________
l) Este gato, que tem rasgado todos os meus sofás, precisa de uma lição.
___________________________________
m) O bolo que estava em cima da mesa desapareceu.
___________________________________
n) A Jennifer Lawrence é a atriz com a qual namorarei no Além.
___________________________________

3. Reescreva as frases seguintes, substituindo as orações subordinadas adjetivas por um adjetivo.
a) A dor que se dissimula dói mais.
___________________________________________________________________________
b) Nas aulas de Biologia, os alunos trabalham com material que pode ser reciclado.
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c) A fila de homens e mulheres que estão sem emprego dá a volta ao quarteirão.
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d) O frigorífico está sempre ligado, pois contém alimentos que podem perecer.
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e) No laboratório, há que ter muito cuidado com os materiais que se podem inflamar.
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"A última nau"


Fonte: A última nau

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Queísmo

Queísmo é a supressão indevida de uma preposição na introdução de uma oração subordinada completiva:
- *Rui Vitória estava convencido que o Benfica merecia ter vencido.
O verbo convencer exige a preposição de, por isso a frase correta será a seguinte:
- Rui Vitória estava convencido de que o Benfica merecia ter vencido.

Teste:

Para se evitar incorrer em erro, pode usar-se o teste seguinte:

1. A oração subordinada completiva é introduzida por que nos casos em que pode ser substituída por isso.
- Pinto da Costa pensa que o Benfica foi prejudicado. → Pinto da Costa pensou isso.

2. A oração subordinada completiva é introduzida por de que nos casos em que pode ser substituída por de isso / disso.
- Rui Vitória estava convencido de que o Benfica merecia ter vencido. → Rui Vitória estava convencido disso.

Dequeísmo

Dequeísmo consiste na inserção indevida de uma preposição numa oração subordinada completiva:
- *Pinto da Costa pensa de que o futebol é limpo e transparente.
Na realidade, o verbo pensar não seleciona qualquer preposição, pelo que a frase correta seria esta:
- Pinto da Costa pensa que o futebol é limpo e transparente.

Teste:

Para se evitar incorrer em erro, pode usar-se o teste seguinte:

1. A oração subordinada completiva é introduzida por que nos casos em que pode ser substituída por isso.
- Pinto da Costa pensa que o Benfica foi prejudicado. → Pinto da Costa pensou isso.

2. A oração subordinada completiva é introduzida por de que nos casos em que pode ser substituída por de isso / disso.
- Rui Vitória estava convencido de que o Benfica merecia ter vencido. → Rui Vitória estava convencido disso.


quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

"A manada desceu à cidade"


     Não nos deixemos influenciar pelo grupo patibular escoltado por robocops de capacete e viseira, pela rua pública aos gritos ou, mais assustador, marchando em silêncio. Na luz molhada do fim da tarde parecia o fascismo de botas cardadas conquistando a cidade. Parecia, mas era só uma manada. Uma manada pendular, de um para outro estádio da Segunda Circular, segundo o calendário desportivo. Desportivo, ofende tanto dizer isso... Tanto quanto dizer da manada que é o futebol. Ela desmente a tradição daquelas cores defrontando-se que já foram de Espírito Santo e Peyroteo, cada um em nome do vermelho ou do verde, e da elegância de Jordão que fez sonhar, à vez, os fãs dos dois clubes. Como pode aquela manada reclamar-se do flash que é o Gelson ou, se o percurso fosse inverso, do saber fazer do Jonas? Como podem os brutos usurpar, dos artistas, a atenção? Ontem, uma escola fechou mais cedo por ser vizinha da Luz e outra, também por jogo, perto do estádio do Boavista. A miúdos de uma e de outra abri-se-iam os olhos de deslumbre se vissem passar um jogador, mas tiveram de recolher a casa por causa do tropel da manada. As televisões foram interrogar uma diretora e foi constrangida que ela disse não querer expor os seus alunos ao perigo... Pois nem assim se foi perguntar aos da manada se não tinham vergonha , nem à polícia o despropósito de guardarem chantagistas. Nem ao sr. Vieira e ao sr. Carvalho se pediram explicações pelo repetido absurdo. Enfim, as manadas existem e ocuparam a cidade. E muita sorte têm as escolas por, ao fechar, não serem acusadas de causar danos psicológicos às botas cardadas ou cacos ou lá o que é."

Ferreira Fernandes, in DN on-line

Obra de José Saramago


. 1947 – Terra do Pecado (romance.
. 1966 – Os Poemas Possíveis (poesia).
. 1970 – Provavelmente Alegria (poesia).
. 1971 – Deste mundo e do outro (crónica).
. 1973 – A bagagem do viajante (crónica).
. 1074 – As opiniões que o DL teve (crónica).
. 1975 – O ano de 1993 (poesia).
. 1976 – Os apontamentos (crónica).
. 1977 – Manual de pintura e caligrafia (romance).
. 1978 – Objeto quase (contos).
. 1979 – Poética dos cinco sentidos (obra coletiva).
 – O ouvido (conto).
 – A noite (teatro).
. 1980 – Levantado do chão (romance).
 – Que farei com este livro? (teatro).
. 1981 – Viagem a Portugal (viagem).
. 1982 – Memorial do Convento (romance).
. 1984 – O ano da morte de Ricardo Reis (romance).
. 1986 – A jangada de pedra (romance).
. 1987 – A segunda vida de Francisco de Assis (teatro).
. 1989 – História do Cerco de Lisboa (romance).
. 1991 – O evangelho segundo Jesus Cristo (romance).
. 1993 – In nomine Dei (teatro).
. 1994 – Cadernos de Lanzarote I (diário).
. 1995 – Ensaio sobre a cegueira (romance).
 – Cadernos de Lanzarote II (diário).
. 1996 – Cadernos de Lanzarote III (diário).
 – Moby Dick em Lisboa (crónica).
. 1997 – Todos os nomes (romance).
 – Cadernos de Lanzarote IV (diário).
. 1998 – Cadernos de Lanzarote V (diário).
 – O conto da ilha desconhecida (conto).
. 1999 – Discursos de Estocolmo.
 – Folhas políticas (1976-1998) (crónica).
 – Direito e os sinos (ensaio).
. 2000 – A caverna (romance).
 – Aqui soy Zapatista (ensaio).
. 2001 – A maior flor do mundo (conto).
. 2002 – O homem duplicado (romance).
. 2004 – Ensaio sobre a lucidez (romance).
 – Palabras para un mundo mejor (ensaio).
. 2005 – Questo mondo non va bene che ne venga un altro (ensaio).
 – Don Giovanni ou O dissoluto absolvido (romance).
 – As intermitências da morte (2005).
. 2006 – As pequenas memórias (autobiografia).
 – El nombre y la cosa (ensaio).
 – Andrea Mantegna – Uma ética, uma estética (ensaio).
. 2008 – A viagem do elefante (romance).
. 2009 – O caderno (diário).
 – Caim (romance).
 – O caderno 2 (diário).
. 2010 – Democracia e Universidade (ensaio).
. 2011 – Claraboia 1953, romance).
 – O silêncio da água (conto).
. 2014 – Alabardas, alabardas. Espingardas, espingardas (romance inacabado, escrito em 2010).
. 2013 – A estátua e a pedra (ensaio, 1999).



Benfica - Sporting: tiro ao... VAR

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