Português

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Fonética

                A fonética é a área da linguística que estuda as propriedades da produção, propagação e perceção dos sons da fala.
                Divide-se em fonética articulatória, fonética acústica e fonética percetiva.
                A fonética articulatória estuda o aparelho fonador e a maneira como são produzidos os sons da fala.
                O aparelho fonador é constituído pelas várias partes do corpo humano envolvidas na produção da fala:

                Quando expiramos, o ar fornecido pelos pulmões passa pela traqueia e pela laringe, onde se situam as cordas vocais, cuja vibração gera a onda sonora que passa ao trato vocal. Este é constituído pela cavidade bucal – onde se distinguem os articuladores móveis (os lábios, a língua, o véu palatino, a úvula e o maxilar inferior) e os articuladores passivos (os dentes, os alvéolos e o palato) – e pela cavidade nasal (nariz e parte superior da faringe).

                A fonética acústica é o ramo da fonética que estuda as propriedades dos sons da fala.
                Para a produção de sons pelo aparelho fonador, é necessária a deslocação de uma massa de ar (onda sonora) produzida pelo movimento dos pulmões (fonte de energia), que faz vibrar as cordas vocais (fonte sonora) e ressoa nas caixas de ressonância das cavidades bucal e nasal que constituem o trato vocal.

                A fonética percetiva é o ramo da fonética que estuda a perceção dos sons da fala através da resposta a estímulos auditivos captados pelo ouvido, pelo nervo auditivo e pelo cérebro. Através do aparelho auditivo (constituído pelo ouvido externo, médio e interno), o ser humano capta os sinais auditivos que são depois transmitidos ao cérebro, permitindo a perceção da fala, isto é, a identificação e interpretação dos sons.

Bibliografia:
. Maria Regina Rocha, Gramática;
. M. Carmo Azeredo Lopes et alii, Da Comunicação à Expressão.


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domingo, 23 de setembro de 2018

Aprendizagem baseada em projetos

     Por Espanha: semillas de ABP.

A educação do século XXI



sábado, 22 de setembro de 2018

Chaves de fandas


António Costa não sabe escrever, iô!


     Qual é o erro de coesão presente nesta twittada do nosso PM? 

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Complemento do advérbio


. É selecionado por um advérbio:
- Relativamente ao teste, conclui-se que os alunos estudaram pouco.

. Surge à direita do advérbio.

. Não pode ser eliminado, pois provoca incorreções:
- * Relativamente, conclui-se que os alunos estudaram pouco.

. Pode ser constituído por:

- um grupo preposicional:
. Independentemente da vossa opinião, o Benfica está em apuros.
. Contrariamente a Bruno de Carvalho, Jorge Jesus é um vencedor.

- uma oração:
. Relativamente a Vieira ser ou não culpado, tenho poucas certezas.
. Longe de ganhar, os Patriots foram cilindrados pelos Jaguars.
. Independentemente de quem o escreveu, gosto do Ensaio sobre a Cegueira.

. «Existe uma afinidade estreita entre preposições e advérbios. Tipicamente, os advérbios distinguem-se das preposições pelo facto de não selecionarem um complemento, contrariamente às preposições, que precisam de uma expressão que lhes complete o sentido.

. Existem, no entanto, alguns advérbios que, tal como as preposições, se podem combinar com complementos […]:
- alguns advérbios em -mente que preservam o complemento selecionado pelos adjetivos de que derivam:
. Paralelamente à avenida existe um matadouro.

- advérbios relacionais como dentro, fora, perto, que se combinam com uma preposição, formando uma locução prepositiva:
. Fora da estação, o ator foi espancado por um grupo de meliantes.

- os advérbios mais, menos e tão/tanto em construções comparativas:
- O Pedro é mais alto do que a Maria.

- alguns advérbios avaliativos que podem ocorrer como predicadores selecionando um complemento oracional:
- Felizmente que a Maria já voltou.

- alguns advérbios que funcionam como conjunções subordinativas adverbiais, i.e., que selecionam complementos oracionais e formam juntamente com esses complementos uma oração subordinada adverbial:
- Sempre que a Maria espirra, o Pedro tosse.

Tal como acontece com nomes e adjetivos, os complementos não oracionais dos advérbios são obrigatoriamente introduzidos por um preposição, ou seja, são sintagmas preposicionais (cf. o carro estava perto da estação vs. *o carro estava perto a estação).» (in Gramática do Português, Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pág. 1584)


O efeito no vinho na conjugação verbal


segunda-feira, 17 de setembro de 2018

CELOURICO de Basto


     O Presidente da República esteve, hoje, em CeloUrico de Basto a debitar umas banalidades.

     Para não destoar e porque este dia marca o início a todo o vapor do novo ano letivo, o(a) jornalista do Público que acompanhou a visita tratou de mostrar como a esperança no futuro é o que nos resta, visto que o presente...

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