Divide-se
em fonética articulatória, fonética acústica e fonética percetiva.
A fonética
articulatória estuda o aparelho fonador e a maneira como são
produzidos os sons da fala.
O aparelho fonador é constituído pelas
várias partes do corpo humano envolvidas na produção da fala:
Quando
expiramos, o ar fornecido pelos pulmões
passa pela traqueia e pela laringe, onde se situam as cordas vocais, cuja vibração gera a
onda sonora que passa ao trato vocal.
Este é constituído pela cavidade bucal
– onde se distinguem os articuladores
móveis (os lábios, a língua, o véu palatino, a úvula e o maxilar inferior)
e os articuladores passivos (os
dentes, os alvéolos e o palato) – e pela cavidade
nasal (nariz e parte superior da faringe).
A fonética acústica é o ramo da fonética que estuda as
propriedades dos sons da fala.
Para a
produção de sons pelo aparelho
fonador, é necessária a deslocação de uma massa de ar (onda sonora) produzida pelo movimento dos pulmões (fonte de energia), que faz vibrar as
cordas vocais (fonte sonora) e
ressoa nas caixas de ressonância das
cavidades bucal e nasal que constituem o trato vocal.
A fonética percetiva é o ramo da fonética que estuda a
perceção dos sons da fala através da resposta a estímulos auditivos captados
pelo ouvido, pelo nervo auditivo e pelo cérebro. Através do aparelho auditivo (constituído pelo
ouvido externo, médio e interno), o ser humano capta os sinais auditivos que
são depois transmitidos ao cérebro, permitindo a perceção da fala, isto é, a identificação e interpretação dos sons.
Bibliografia:
. Maria Regina Rocha, Gramática;
. M. Carmo
Azeredo Lopes et alii, Da Comunicação à Expressão.
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