Português

quinta-feira, 21 de março de 2019

Significado do nome António

     António será, provavelmente, o antropónimo mais comum da língua portuguesa.

     A sua origem é obscura. De facto, alguns autores atribuem-lhe etimologia etrusca, que originou o latim "antonius", que significava «inestimável», enquanto outros consideram que deriva do grego "anthonomos", que significava "aquele que se alimenta de flores".

     Seja como for, o termo já existia em Roma, designando uma "gens" famosa, da qual a figura mais conhecida é a de Marco António, de acordo com Orlando Neves, no seu Dicionário de Nomes Próprios.

     Assim sendo, «António» significa "inestimável", "aquele que não tem preço", "o que está na vanguarda".

quarta-feira, 20 de março de 2019

Origem de 'primavera'

     Começa hoje uma nova estação do ano: a primavera, que terminará no próximo dia 21 de junho, para dar lugar ao verão.
     Nem sempre, porém, a designação das estações do ano foi a que hoje conhecemos. De facto, na época dos romanos e até ao século XVI, existia o verão, correspondente à nossa primavera, o estio, equivalente ao atual verão, o outono e o inverno.
     O vocábulo «verão» provém do latim "vernum", que significava "tempo primaveril", derivado de "ver, veris", que queria dizer "primavera". A expressão "prima ver", de "primaver" (que deu origem ao nosso "primavera"), aplicava-se apenas ao começo da estação: "primo + ver" = o primeiro verão (atual primavera), ou seja, o princípio do verão (= primavera).
     Assim sendo, antigamente, o termo «verão» designava o período correspondente à atual primavera, como se pode comprovar num texto de Gil Vicente ("Carta de Santarém de 1531): "... como vemos que contra a formosura do verão, o fogo do estio, e contra a vaidade humana, a esperança da morte.".
     Deste modo, no século XVI, em Portugal, havia as seguintes estações: primavera (início da primavera), verão (primavera propriamente dita), estio (o atual verão), outono e inverno.

Frango tipo leitão


'O Ano da Morte de Ricardo Reis' - Ficha de leitura (cap. XIV-XIX) - Soluções

Ficha 4 – versão 1
Ficha 4 – versão 2
CAPÍTULOS XIV a XIX
1. F
2. V
3. V
4. V
5. V
6. V
7. F
8. F
9. V
10. V
11. F
12. V
13. F
14. F
15. V
16. F
17. V
18. F
19. V
20. F
1. V
2. F
3. V
4. V
5. F
6. V
7. V
8. F
9. V
10. V
11. F
12. V
13. V
14. F
15. V
16. F
17. V
18. F
19. V
20. V

. Ficha de trabalho [ficha].

terça-feira, 19 de março de 2019

89


     - Parabéns!
     - Não sei se é parabéns ou os meus sentimentos.
     - ?
     - Parabéns, porque é mais um ano de vida; sentimentos, porque é menos um ano de vida.

     O peso da idade pode derrubar, mas o espírito, esse, continua a lutar por viver.

quarta-feira, 13 de março de 2019

Da progeção e falcidade


Informações-prova: exames nacionais do ensino secundário 2019

Informações prova: exames nacionais do 9.º ano

Informações-prova das provas de aferição

O esterco humano


Ter o rei na barriga


     "Ter o rei na barriga" remete para uma pessoa que se atribui muita importância.

     Esta expressão leva-nos até ao tempo da monarquia, época em que as rainhas, quando estavam grávidas, passavam a ser tratadas com deferência especial, visto que iriam aumentar a prole real e/ou dar um herdeiro ao trono, ou seja, tinham o rei na barriga.

terça-feira, 12 de março de 2019

'O Ano da Morte de Ricardo Reis' - Ficha de leitura (cap. VIII-XIII) - Soluções

Ficha 3 – versão 1
Ficha 3 – versão 2
CAPÍTULOS VIII a XIII
1. V
2. V
3. V
4. F
5. V
6. F
7. F
8. F
9. V
10. F
11. V
12. V
13. V
14. V
15. V
16. F
17. V
18. F
19. F
20. F
1. F
2. F
3. V
4. V
5. F
6. F
7. V
8. V
9. V
10. F
11. V
12. F
13. V
14. F
15. V
16. V
17. F
18. F
19. V
20. V



. Ficha de trabalho [ficha].

Cair o Carmo e a Trindade


     Esta expressão remete para algo que provoca uma grande surpresa, confusão, ou desencadeia uma reação negativa, uma discussão.
     Ela pode ser usada também com sentido irónico e, nesse caso, associa-se ao receio de consequências graves de assuntos ou questões sem importância.
     A origem desta expressão faz-nos recuar ao terramoto de 1755. De facto, nessa época, o Carmo e a Trindade constituíam dois dos mais importantes conventos de Lisboa e ambos ruíram aquando do sismo, que esteve na origem da morte de cerca de um terço dos habitantes da cidade.
     "Cair o Carmo e a Trindade" passou, pois, a significar o terror e o pânico perante uma catástrofe. Com o tempo, o seu significado evoluiu e adaptou-se a outras situações, para o sentido mais irónico que lhe damos atualmente.

segunda-feira, 11 de março de 2019

Regência do verbo "acontecer"


O verbo «acontecer» é um verbo transitivo indireto que pode ser regido por duas preposições:
- a (rege um complemento indireto):
. Tudo acontece à Miquelina. (complemento indireto)
- com (rege um complemento oblíquo):
. Essa situação aconteceu com o Ernesto. (complemento oblíquo)

Note-se que este verbo pertence a um grupo caracterizado pelo facto de o sujeito ocorrer, com alguma frequência, em situações pós-verbal:
. Aconteceu uma tragédia. (ao contrário do que se poderá supor, o grupo nominal «uma tragédia» desempenha a função sintática de sujeito da frase e não a de complemento direto)


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