Pedro é um criado dos Capuleto que
invita os convidados para o banquete dessa família e acompanha a enfermeira para
se encontrar com Romeu. Ele é analfabeto e um mau cantor.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2019
Caracterização de Pedro
Seinfeld: Temporada 02 - Episódio 09
Caracterização do farmacêutico
Esta personagem é um farmacêutico
em Mântua. Se fosse mais rico, poderia ter sido capaz de dar mais valor a
questões morais do que a dinheiro e, assim, ter-se recusado a vender veneno a
Romeu.
Caracterização de Abraão
Abraão é o criado de Montecchio,
que luta com Sansão e Gregório na primeira cena da peça.
Caracterização de Sansão e Gregório
Sansão e Gregório são dois criados
da casa de Capuleto, que, como o seu senhor, odeiam os Montecchios. No início
da peça, eles provocaram com sucesso alguns homens de Montecchio para uma luta.
Caracterização de Baltasar
Baltasar é o criado dedicado de
Romeu, que lhe leva a notícia da morte de Julieta, desconhecendo que essa morte
é um ardil.
Caracterização de Frei João
Frei João é um frade franciscano encarregado
por Frei Lourenço de levar a notícia da falsa morte de Julieta a Romeu em
Mântua. Porém, ele é mantido de quarentena numa casa, e a mensagem nunca chega
a Romeu.
Seinfeld: Temporada 02 - Episódio 08
Caracterização do príncipe Della-Scala
Della-Scala é o príncipe de Verona
e parente de Mercúcio e Páris. Enquanto sede do poder político em Verona, ele
está preocupado em manter a paz pública a todo custo.
Caracterização de Benvólio
Sobrinho de Montecchio, primo de
Romeu e seu amigo atencioso, Benvólio faz um esforço genuíno para neutralizar
cenas violentas em locais públicos, embora Mercúcio o acuse de ter um
temperamento desagradável em privado. Ele passa a maior parte da peça tentando
ajudar Romeu a esquecer Rosalina, mesmo depois que ele se apaixonar por
Julieta.
"O que"
A análise da questão colocada exige antes de mais que se faça a distinção entre duas realidades; a locução pronominal «o que» e a sequência «o que» formada por artigo, usado como “pronome demonstrativo” seguido de que1.
I. Esta última realidade está presente numa frase como (1):
(1) «Adorei o que me aconselhaste.» (Conversa sobre um livro)
Vários dados comprovam que o não faz parte do constituinte relativo:
(i) o é variável em género e número:
(2) «Adorei os que me aconselhaste.» (conversa sobre livros)
(3) «Adorei a que me aconselhaste.» (conversa sobre música)
(4) «Adorei as que me aconselhaste.» (conversa sobre músicas)
(ii) o pode ser substituído por outro determinante como aquele:
(5) «Adorei aquele que me aconselhaste.»
(iii) o introduz um nome omitido que se recupera pelo contexto:
(6) «Adorei o livro que me aconselhaste.»
Neste caso, estamos assim perante uma oração relativa com antecedente implícito.
II. Estamos perante a locução relativa «o que» quando
(ii) o artigo o não pode ser substituído por um determinante:
(7) «Ofereceu-me um livro, o que me deixou feliz.»
(8) «*Ofereceu-me livro, aquilo que me deixou feliz.»
(ii) o não flexiona em género e número:
(9) «*Ofereceu-me prendas, as que me deixaram muito feliz.»2
(iii) não é possível inserir um nome entre o e que (porque se trata de uma locução):
(9) «*Ofereceu-me um livro, o livro que me deixou muito feliz.»2
A diferença assinalada entre I e II tem implicações também no uso das preposições com os relativos. Como se sabe, no caso de o verbo da oração relativa reger preposição, esta será colocada no início da oração relativa, como em (10):
(10) «A festa de que gostei muito durou até tarde.»
No caso I, a preposição será colocada entre o artigo e o relativo:
(11) «Adorei o de que me falaste.»
No caso II, a preposição será colocada antes da locução relativa:
(12) «Fez uma apresentação tocante do livro, com o que me surpreendeu.
As frases apresentadas pelo consulente têm ainda a particularidade de constituírem construções clivadas ou de foco (cf. aqui). Uma frase na ordem normal (13) permite que um dos seus elementos seja colocado em destaque através da construção de clivagem (14) ou (15):
(13) «Muitos duvidam das suas possibilidades.»
(14) «O de que muitos começam a duvidar é das suas possibilidades.»
(15) «Do que muitos começam a duvidas é das suas possibilidades.»
Nos casos apresentados pelo consulente, estamos perante uma situação de interpretação dúbia, ou seja, tanto tratar-se de uma oração relativa com antecedente implícito como de uma construção com locução relativa. Esta dificuldade de interpretação deve-se ao facto de os traços semânticos da sequência «o que» serem semanticamente vagos. Daí ser difícil identificar o nome que se poderia colocar entre o e que. Porém, note-se que é possível substituir o por aquilo3.
Perante esta ambiguidade de interpretação, diremos que ambas as possibilidades apresentadas pelo consulente são possíveis: a colocação da preposição entre o artigo e o pronome ou a colocação da preposição antes da locução relativa.
Em nome do Ciberdúvidas, agradeço as gentis palavras que nos endereça.
*assinala agramaticalidade.
1. Para maior aprofundamento, cf. Raposo et al., Gramática do Português. Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 2085-2089.
2. Note-se que esta frase seria possível como modificador do nome (adjunto do nome). Neste caso estaríamos, de novo, perante um caso de artigo seguido de que.
3. Esta mesma situação é discutida em Raposo et al., Ibidem, pp. 2088 – 2089, caixa [10].
Carla Marques 13 de dezembro de 2019
Fonte: Ciberdúvidas
Construção clivada
Fala-se mais em construção clivada ou de clivagem do que em "oração clivada" (Ana Maria Brito e Inês Duarte, em M.ª Helena Mira Mateus et alii, Gramática da Língua Portuguesa, 2003, págs. 685-694). Aparentada com as orações relativas, trata-se de uma construção em que participa o verbo ser com pronomes relativos ou a expressão é que e que permite pôr em destaque a maior parte dos constituintes de uma frase, a saber, sujeito, complementos e adjuntos do verbo (exceptuando advérbios de frase como provavelmente e orações adverbiais condicionais e concessivas). Por exemplo, a partir de uma frase como «a Rita comprou o vestido na feira», focam-se vários constituintes do seguinte modo:
1. Sujeito «a Rita»
(a) Foi a Rita que/quem comprou o vestido na feira.
(b) Quem comprou o vestido na feira foi a Rita.
A Rita foi quem comprou o vestido na feira.
A Rita é que comprou o vestido na feira.
(a) Foi a Rita que/quem comprou o vestido na feira.
(b) Quem comprou o vestido na feira foi a Rita.
A Rita foi quem comprou o vestido na feira.
A Rita é que comprou o vestido na feira.
2. Objecto directo
(a) Foi o vestido o que/que a Rita comprou na feira.
etc.
(a) Foi o vestido o que/que a Rita comprou na feira.
etc.
3. Adjunto adverbial
(a) Foi na feira que a Rita comprou o vestido.
etc.
(a) Foi na feira que a Rita comprou o vestido.
etc.
Em (2) e (3), também se inclui, respectivamente, «A Rita comprou foi o vestido» e «A Rita comprou o vestido foi na feira», construção que não é possível com o sujeito — *«Comprou o vestido na feira foi a Rita.»
Carlos Rocha 8 de novembro de 2007
Seinfeld: Temporada 02 - Episódio 07
Páris
Páris é um parente do príncipe e o
pretendente de Julieta preferido por Capuleto. Uma vez que este lhe prometeu a mão
de Julieta, comporta-se de forma muito presunçosa em relação a ela, agindo como
se eles já estivessem casados. Acaba por morrer às mãos de Romeu.
Caracterização de Lady Montecchio
Mãe de Romeu, é a esposa de Montecchio.
Ela morre de tristeza depois de Romeu ser exilado de Verona.
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