A primeira metade da visita dos
estudantes, descrita na seção anterior, ilustra o abuso do Estado Mundial da
ciência biológica no condicionamento dos seus cidadãos. Esta seção foca-se no uso
de tecnologias psicológicas para controlar o comportamento futuro dos cidadãos
do Estado Mundial. O condicionamento, combinado com o tratamento pré-natal,
cria indivíduos sem individualidade: cada um é programado para se comportar
exatamente como o próximo / outro. Este sistema permite a estabilidade social,
a produtividade económica dentro de condicionamentos estreitos e uma sociedade
dominada pela obediência impensada e pelo comportamento infantil.
A técnica de condicionamento usada
para instigar uma antipatia por flores e livros em bebés é modelada a partir da
pesquisa de Ivan Pavlov, o bem conhecido cientista russo. Pavlov demonstrou que
os cães poderiam ser treinados para salivar ao toque de um sino, se o som fosse
consistentemente associado visualmente à comida. Isso levou à observação de que
outros tipos de respostas também poderiam ser condicionados. O seu trabalho
tornou-se conhecido pela ciência ocidental na década anterior à publicação do Admirável
Mundo Novo. Ao aplicar a teoria pavloviana a crianças humanas, o estado
literalmente programa os seres humanos para manter o status quo.
O condicionamento também leva a
população a apoiar o sistema económico capitalista. Como o Estado Mundial quer
que as crianças sejam leais consumidores como adultos, a importância do
indivíduo é diminuída para promover os interesses da comunidade maior. Mesmo
durante as suas horas de folga, os cidadãos do Estado Mundial servem os
interesses da produção e, portanto, os interesses de toda a economia e
sociedade, consumindo transporte e equipamentos desportivos caros. Qualquer
oportunidade de comportamento individual e idiossincrático que possa não
alimentar a economia é eliminada.
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