1. A
adolescência de Germa
Aos treze anos,
Germa entra num período de afirmação da personalidade e forte individualismo
gerador de contestação e conflitos com a tia, a ponto de durante muito tempo
não voltar à casa da Vessada: "Tinha então quase treze anos, e continuava
bonita." (p. 122)
"Foi o
contraste de caracteres, a inadaptação, a perene batalha do seu espírito contra
o ambiente, que amadureceu muito depressa Germa. Toda a gente, e igualmente
Quina, lhe desagradavam. (...) Entrou depois no período esfuziante da
adolescência, e durante muito tempo não voltou à casa da Vessada, que achava
opressiva...". (p. 125)
Dedica à tia um
grande respeito. O convívio com Quina proporciona-lhe um perfeito conhecimento
do ser humano.
2. Morte de
Elisa Aida
A causa
imediata da sua morte é uma queda, que lhe quebra uma perna. Gradualmente, a
sua vida vai-se degradando, "afastando os amigos e aceitando a falência de
certos hábitos" (p. 128), mantendo somente a amizade de Quina.
3. Referência
ao escudeiro de Elisa Aida: "bonito grumete loiro, com essa petulância
(...). Além de filho, disseram-no seu amante". (p. 128)
Quina recebe-o e acaba por conhecer
a sua história: era casado com uma prostituta de quem teve um filho, "um
menino de quatro anos, belo como um pastorinho de presépio, e que não falava
ainda", mas que "não tinha qualquer significação para si" (p.
134). A prostituta morre, entretanto, e face à indiferença e desinteresse do
pai relativamente à criança, Quina decide recebê-lo em sua casa.
Sem comentários :
Enviar um comentário