No acampamento aqueu, prossegue o luto por Pátroclo. Aquiles recusa lavar o sangue de Heitor do seu corpo até ao sepultamento do amigo. Nessa noite, enquanto dorme, é visitado, em sonhos, pelo espírito de Pátroclo, que lhe implora que realize o seu funeral, para que a sua alma possa entrar no reino dos mortos em paz.
Na manhã seguinte, é construída uma
grande pira funerária e o corpo do morto é colocado no seu topo. Vários animais
(cavalos, cães de caça) e alguns cativos troianos são sacrificados na pira.
Aquiles corta uma mecha de cabelo, coloca-a na pilha de madeira, à qual é
ateado fogo, enquanto os ossos de Pátroclo são acondicionados numa jarra para
serem enterrados.
No dia seguinte, Aquiles realiza
jogos fúnebres em honra do amigo, que incluem boxe, luta livre, arco e flecha,
corrida de carros, lançamento de disco e do dardo, entre outros. Estão em
disputa prémios valiosos e tanto os soldados como os comandantes competem.
Diomedes vence a corrida de carros com a ajuda de Atenas; Ulisses e Ajax
empatam na luta corpo a corpo; o marido de Penélope triunfa na corrida a pé;
Agamémnon é premiado por Aquiles com o triunfo no concurso de lançamento por
causa da sua reputação.
Enquanto isso, o corpo de Heitor jaz
no chão, abandonado, mas Apolo e Afrodite protegem o cadáver dos cães e do
calor.
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