A
narrativa volta ao herói da história, o “menino”, que foge e deixa o padrinho
muito aflito. Ele vai acompanhando a procissão e termina junto dos ciganos. O
narrador descreve, então, o oratório e a sociedade cigana.
Assim
que dá pela falta do afilhado, o padrinho, muito aflito, procura-o pela
vizinhança, mas ninguém sabe dele. Lembra-se da Via Sacra, começa a percorrer
as ruas e a inquirir todos com quem se cruza sobre o paradeiro da criança.
Quando chega ao Bom-Jesus, alguém lhe diz que viu três crianças que foram
expulsas da igreja pelo padre por mau comportamento. O barbeiro volta a casa e
passa a noite em claro. Antes de pedir ajuda ao Vidigal, reflete e decide
esperar mais um dia pelo seu regresso.
De
seguida, a atenção do narrador volta-se para a sociedade dos ciganos.
Juntamente com os emigrados de Portugal, tinham ido também para o Brasil os
ciganos, retratados como uma praga ociosa, sem escrúpulos e tão velhacos que
quem tivesse juízo não faria negócios com eles. Vivem quase na ociosidade, em
permanente festa, e moral normalmente nas ruas, em plena liberdade.
As duas
crianças com as quais Leonardo fizera amizade durante a Via Sacra pertencem a
uma família cigana. Elas levam-no para casa dos seus pais. No acampamento, como
acontecia quase todas as noites, ocorre uma festa. Quando o sono chega,
Leonardo junta-se aos novos amigos e adormece a um canto, embalado pela música
e pela dança.
Mais
tarde, acorda sobressaltado e pede aos companheiros que o levem para casa.
Quando o padrinho se apresta para recomeçar as buscas, esbarra com o afilhado e
questiona-o sobre o seu desaparecimento. Em resposta, Leonardo diz-lhe que,
como o barbeiro quer que seja padre, tinha ido ver um oratório. O padrinho
sorri e leva-o para casa.
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