Português: Resumo do capítulo VI de Memórias de um Sargento de Milícias

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Resumo do capítulo VI de Memórias de um Sargento de Milícias


    A narrativa volta ao herói da história, o “menino”, que foge e deixa o padrinho muito aflito. Ele vai acompanhando a procissão e termina junto dos ciganos. O narrador descreve, então, o oratório e a sociedade cigana.
    Assim que dá pela falta do afilhado, o padrinho, muito aflito, procura-o pela vizinhança, mas ninguém sabe dele. Lembra-se da Via Sacra, começa a percorrer as ruas e a inquirir todos com quem se cruza sobre o paradeiro da criança. Quando chega ao Bom-Jesus, alguém lhe diz que viu três crianças que foram expulsas da igreja pelo padre por mau comportamento. O barbeiro volta a casa e passa a noite em claro. Antes de pedir ajuda ao Vidigal, reflete e decide esperar mais um dia pelo seu regresso.
    De seguida, a atenção do narrador volta-se para a sociedade dos ciganos. Juntamente com os emigrados de Portugal, tinham ido também para o Brasil os ciganos, retratados como uma praga ociosa, sem escrúpulos e tão velhacos que quem tivesse juízo não faria negócios com eles. Vivem quase na ociosidade, em permanente festa, e moral normalmente nas ruas, em plena liberdade.
    As duas crianças com as quais Leonardo fizera amizade durante a Via Sacra pertencem a uma família cigana. Elas levam-no para casa dos seus pais. No acampamento, como acontecia quase todas as noites, ocorre uma festa. Quando o sono chega, Leonardo junta-se aos novos amigos e adormece a um canto, embalado pela música e pela dança.
    Mais tarde, acorda sobressaltado e pede aos companheiros que o levem para casa. Quando o padrinho se apresta para recomeçar as buscas, esbarra com o afilhado e questiona-o sobre o seu desaparecimento. Em resposta, Leonardo diz-lhe que, como o barbeiro quer que seja padre, tinha ido ver um oratório. O padrinho sorri e leva-o para casa.

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