O
preconceito e o racismo perpassam toda a obra. As personagens brancas
desconsideram a capacidade, e até mesmo a humanidade, dos nativo
norte-americanos, o que constitui uma tendência que remonta à fundação da
nação. O preconceito interfere na justiça e molda lendas nacionais, como sucede
com o mito do Velho Oeste, que se baseia em larga medida na glorificação do
massacre rotineiro de «selvagens», os índios.
O livro
também reflete questões como a riqueza e a propriedade, visto que determina o
significado de fazer uso de coisas como o dinheiro de forma adequada, bem como pressupostos
sobre normas culturais. Porém, o racismo não é a única forma de preconceito que
podemos encontrar em Assassinos da Lua Cheia. Por exemplo, há diversas
comparações desfavoráveis que são estabelecidas entre agentes profissionais e
os homens da lei mais rudes que operam na fronteira. Não só existe
discriminação de classe nesta diferença, mas também se baseia em visões
preconceituosas dos modos de vida urbanos e rurais. Outra forma de
discriminação é a de género, como se pode comprovar pelo facto de as mulheres
possuírem menos direitos e privilégios do que os homens.
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