terça-feira, 18 de outubro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
«Ranking» dos exames nacionais
De acordo com o jornal Público, o nosso agrupamento de escolas ocupa o lugar 503 no que diz respeito ao ensino secundário, com a média de 9, 16 valores, tendo subido 65 lugares relativamente ao ranking de 2010.
No caso do terceiro ciclo, o agrupamento ocupa o lugar 406, com uma média de 2, 7, tendo descido do 267 de 2010.
No caso do terceiro ciclo, o agrupamento ocupa o lugar 406, com uma média de 2, 7, tendo descido do 267 de 2010.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
"Não há vagas" - Ferreira Gullar
Fernando Gullar, Prémio Camões 2010 |
Não há vagas
O preço do feijão
não cabe no poema.
O preço do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão
O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabem no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras
- porque o poema, senhores
está fechado:
"não há vagas"
Só cabem no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço
O poema, senhores,
não fede
nem cheira
Antologia Poética, Rio de Janeiro, 1977
Singela homenagem às medidas apresentadas, ontem, pelo Primeiro-Ministro de Portugal.
Valor do adjetivo
Os adjetivos podem apresenter diferentes valores, em razão da relação que mantêm com o nome a que se referem:
1. Valor restritivo
Neste caso, o adjetivo surge sempre à direita do nome que modifica, especificando a referência deste: A Joana Santos é uma mulher bela.
Por outro lado, o adjetivo restritivo pode ser parafraseado por uma oração relativa restritiva: A Joana Santos é uma mulher que é bela.
2. Valor não restritivo
O adjetivo não restritivo ocorre antes do nome que modifica e apresenta qualidades que não lhe são intrínsecas: A Joana Santos é uma extraordinária atriz. Neste caso, o adjetivo não pode ser parafraseado por uma oração relativa restritiva.
3. Posição do adjetivo
Como foi referido, o adjetivo pode surgir depois (valor restritivo) ou antes (valor não restritivo) do nome que determina. Ora, a posição ocupada pelo adjetivo relativamente ao nome implica diferentes significados que o primeiro assume.
1. Valor restritivo
Neste caso, o adjetivo surge sempre à direita do nome que modifica, especificando a referência deste: A Joana Santos é uma mulher bela.
Por outro lado, o adjetivo restritivo pode ser parafraseado por uma oração relativa restritiva: A Joana Santos é uma mulher que é bela.
2. Valor não restritivo
O adjetivo não restritivo ocorre antes do nome que modifica e apresenta qualidades que não lhe são intrínsecas: A Joana Santos é uma extraordinária atriz. Neste caso, o adjetivo não pode ser parafraseado por uma oração relativa restritiva.
3. Posição do adjetivo
Como foi referido, o adjetivo pode surgir depois (valor restritivo) ou antes (valor não restritivo) do nome que determina. Ora, a posição ocupada pelo adjetivo relativamente ao nome implica diferentes significados que o primeiro assume.
- O meu tio é um homem pobre. -> o adjetivo significa que o homem não possui riqueza, não tem dinheiro...
- O meu tio é um pobre homem. -> o mesmo adjetivo significa, agora, que o homem é digno de dó, de pena, é alguém muito infeliz.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Valor do adjetivo (G 2011 - 1)
Valor do adjetivo: restritivo e não restritivo
1. Observe as frases apresentadas.
a) Dá-me o livro vermelho do Pedro.
b) Adquirir produtos locais ajuda a economia
figueirense.
c) Papámos um delicioso jantar naquele
restaurante agradável de Escalhão.
d) Ofereceram-me um livro sobre culinária
portuguesa contemporânea.
e) O doce vinho que o Hugo diz ter comprado na
adega de Figueira é de assinalável qualidade.
1.1. Coloque os
adjetivos no respetivo lugar da grelha, de acordo com a sua posição.
Posição pré-nominal
|
Posição pós-nominal
|
2. Altere a posição dos adjetivos sublinhados
em cada uma das frases seguintes.
a) Aquela tempestade tropical é
assustadora.
b) O leão é um animal selvagem.
c) A Maria traz um casaco branco.
2.1. Explicite a
conclusão a que chegou após a transformação operada.
3. Observe a posição dos adjetivos
sublinhados em cada par de frases.
a) (1) O professor fez uma longa
comunicação.
(2) O professor fez uma comunicação longa.
b) (1) A Daniela possui uma pequena fortuna
em bonecas.
(2) A Daniela possui uma fortuna pequena
em bonecas.
3.1.
Indique a frase da alínea a) em que o adjetivo tem um valor subjetivo, isto é,
exprime uma avaliação do locutor.
3.2. Indique
a frase da alínea b) em que o adjetivo é usado em sentido conotativo.
4.
Altere a posição do adjetivo sublinhado em cada uma das expressões nominais
seguintes e explique as diferenças de sentido daí resultantes.
a) O Rafa, hoje, tem uma cara má.
b) Maria, já esqueceu aquele amor antigo?
c) A Cátia possui em casa um quadro verdadeiro.
d) A Ana, no sábado, trajava um belíssimo
vestido de lá fina.
e) Quem não gosta de um alimento doce?
5. Substitua
as orações relativas restritivas das frases fornecidas por um sintagma
adjetival.
a) A história daquela rapariga da «Casa dos
Segredos» é uma história que comove.
b) No Inverno, na sala do 11.º, quando falha o
aquecimento, sente-se um frio que gela.
c) O barulho que os alunos fazem é uma situação
que não podemos admitir.
d) O Conselho Executivo era o órgão que
dirigia, antigamente, a escola.
6. Explique a diferença de sentido entre as seguintes frases:
a) O Marco tropeçou numa boa rapariga.
b) O Marco tropeçou numa rapariga boa.
c) A jovem simpática abraçou o Zeca.
d) A jovem, simpática, abraçou o Zeca.
7. Atente
nas frases dadas.
a) O «deficit» orçamental é um drama europeu.
b) A Catarina comprou uma carteira cinzenta que
encontrou na primeira loja em que entrou.
c) A primeira edição da maratona lisboeta foi
disputada ontem.
d) O António comprou uma pistola baratíssima.
e) O meu avô materno ofereceu-me o meu primeiro
escudo.
7.1. Sublinhe os
adjetivos presentes em cada frase.
7.2.
Tendo em conta a classe dos adjetivos, classifique cada um deles, explicitando
a sua posição dentro do grupo nominal.
8.
Observe os pares de frases.
a) O falso professor foi preso.
a’) Aquele indivíduo é um professor falso.
b) O meu avô era um homem rico.
b’) Que rico homem!
c) O exercício de Matemática era simples.
c’) Tu não és capaz de resolver um simples
exercício de Português?
8.1. Identifique e
classifique os adjetivos presentes nas frases.
8.2.
Observe a posição do adjetivo em cada par de frases e tire conclusões quanto ao
seu significado.
8.3.
Identifique as frases em que o adjetivo possui um valor restritivo.
8.4.
Tendo em conta a posição do adjetivo qualificativo observada em 8.1. e 8.2.,
que conclusão podemos retirar?
Os cortes na (des)Educação
O ministro Nuno Crato considera que o currículo do 3.º ciclo contém disciplinas a mais. Assim sendo, prepara-se para as reduzir. Como?
1.º) Extinguindo a segunda disciplina estrangeira obrigatória, mantendo apenas o Inglês (a primeira);
2.º) «Cortar» nas aulas de História e Geografia;
3.º) Reduzir o número de aulas dos alunos;
4.º) A VERDADEIRA RAZÃO: diminuir, drasticamente, o número de professores do sistema educativo português.
Ver notícia aqui.
1.º) Extinguindo a segunda disciplina estrangeira obrigatória, mantendo apenas o Inglês (a primeira);
2.º) «Cortar» nas aulas de História e Geografia;
3.º) Reduzir o número de aulas dos alunos;
4.º) A VERDADEIRA RAZÃO: diminuir, drasticamente, o número de professores do sistema educativo português.
Ver notícia aqui.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Reclamação - «Cartoon» (Correção)
Findo o prazo estabelecido para a realização do trabalho em torno desta imagem e lidas as respostas dadas, pode concluir-se que, no que diz respeito a descrição, quase todos «viram» o essencial.
No entanto, relativamente à intencionalidade crítica... zero. De facto, apenas uma alma iluminada conseguiu associar a figura central (a do homem de punho no ar e ar agressivo que incentiva os manifestantes ao protesto) à do ponto das representações teatrais, mas... foi só. Faltou concluir que ela representa a instrumentalização da massa que protesta, agindo na sombra e sob pretextos desconhecidos.
"Analfabeto Político", de Bertold Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão,
do peixe, da farinha, do aluguer, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e
estufa o peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta,
o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista,
pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão,
do peixe, da farinha, do aluguer, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e
estufa o peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta,
o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista,
pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
"Desde a Montanha", Tomas Tranströmer
Tomas Tranströmer Prémio Nobel da Literatura 2011 |
Estou na montanha e vejo a enseada.
Os barcos descansam sobre a superfície do verão.
"Somos sonâmbulos. Luas vagabundas."
Isso dizem as velas brancas.
"Deslizamos por uma casa adormecida.
Abrimos as portas lentamente.
Assomamo-nos à liberdade."
Isso dizem as velas brancas.
Um dia vi navegar os desejos do mundo.
Todos, no mesmo rumo - uma só frota.
"Agora estamos dispersos. Séquito de ninguém."
Isso dizem as velas brancas.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
República, essa grande porca
Comemoram-se (???) hoje os 101 anos da implantação da República em Portugal.
Para celebrar a data, deixam-se aqui três opiniões de três figuras que viveram e participaram no processo.
Porfírio Rodrigues, um dos responsáveis militares pelo 5 de outubro, em declarações a Joaquim Madureira, autor da obra Na formosa estrivaria (1912): «Se eu soubesse que a República que tinha idealizado era a porca que me saiu, não me tinha sacrificado.»
Afonso Costa, em 1914: «O Partido Republicano Português tem a obrigação de defender o povo, mesmo contra a vontade do próprio povo.»
Brito Camacho, político, escritor, jornalista (fundador do jornal republicano A Luta) e chefe do Partido Unionista, aliado de Afonso Costa e do Partido Democrático: «As moscas mudam, mas a merda é a mesma.»
terça-feira, 4 de outubro de 2011
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