Português

terça-feira, 18 de março de 2014

Na aula (XIII): um caso de suicídio

     Contexto: expressividade do eufemismo «Tirar Inês ao mundo determina»...

     Resposta da Joana: «Afonso IV quer suicidar Inês de Castro.»

terça-feira, 4 de março de 2014

Ex-aluno terá de pagar 60 mil euros por difamar professora

     Um antigo aluno de uma escola secundária foi condenado, por um tribunal australiano, a pagar 93.849 dólares (60.745 euros), por difamar uma professora na internet.

(c) A Bola

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Consílio dos Deuses no Olimpo



. Início da narração (estância 19): «in medias res», à semelhança das epopeias greco-latinas.

. A ação de Os Lusíadas não é narrada cronologicamente. De facto, o poeta inicia a narração quando a viagem de Vasco da Gama à Índia se situa já no Oceano Índico, perto da costa de Moçambique.
   Esta técnica narrativa, um traço das antigas epopeias, designa-se «in medias res», ou seja, a narração é iniciada a meio dos acontecimentos.

. O início da viagem e os acontecimentos que ocorreram até ao ponto em que a narração é iniciada na estância 19 serão contados posteriormente, num recuo temporal (analepse), pelo próprio Vasco da Gama.

. Espaço:
‑ Oceano Índico;


Continuação da análise → Análise do Consílio dos Deuses no Olimpo.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

"Poeminha sobre o Trabalho"

          Chego sempre à hora certa,
          contam comigo, não falho,
          pois adoro o meu emprego:
          o que detesto é o trabalho.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Correção do Exame / Teste Intermédio de Português 12.º ano 2014

Grupo I

A
1. A rémora é um peixe pequeno ("tão pequeno no corpo" - l. 4; "não sendo maior de um palmo" - l. 4), possui grande força e poder ("tão grande na força e no poder" - l. 4) e é capaz de imobilizar uma nau de grande porte ("se se pega ao leme de uma Nau da Índia (...) a prende e amarra mais que as mesmas âncoras." (ll. 5-6).

2. De facto, existe uma analogia entre a língua de Santo António e a Rémora, pois ambos têm muito poder e força, que contraste com a sua fragilidade física, a sua pequenez e a sua humildade.
     Assim, a Rémora, não obstante o facto de ser pequena, é capaz de travar e imobilizar uma nau ("freio da Nau" - l. 13) e de a guiar no seu trajeto, visto que é "leme do leme" (l. 13)
     Por sua vez, a língua de Santo António é capaz de travar as paixões humanas, guiando racionalmente a ação dos homens.

3. As duas Naus simbolizam os vícios da soberba e da vingança. A Nau Soberba simboliza a arrogância e a vaidade, sendo representada pelas "velas inchadas do vento" (l. 18). Por outro lado, a sua destruição - desfeita nos baixos - significa as consequência desastrosas que a «prática» deste pecado trazem a quem os comete.
     Por sua vez, a Nau Vingança é simbolizada pelo belicismo ("a artilharia abocada e os bota-fogos acesos" - ll. 21-22), estando associada à guerra, à violência e à destruição. O desfecho violento e destruidor da batalha é a consequência natural da prática deste pecado.




B

Opção 1

1. A interrogação final traduz a dúvida, a incerteza e a perplexidade do poeta acerca da dificuldade de o ser humano, em virtude da sua fragilidade ("um fraco humano" - v. 13), encontrar um lugar seguro onde se acolha e se sinta protegido ("Onde terá segura a curta vida" - v. 14)
     As exclamações explicitam os "grandes e gravíssimos perigos" (v. 5) que espreitam o ser humano, no mar e em terra, durante a sua vida insegura ("Tenha a vida tão pouca segurança!" - v. 8).

2. Nas duas estâncias, o poeta destaca e enfatiza o esforço, a coragem e o espírito de sacrifício dos portugueses, traços que estiveram origem da superação dos diversos e grandes perigos que enfrentaram ("Ó grandes e gravíssimos perigos" - v. 5), no mar e em terra ("No mar / (...) Na terra..." - vv. 9-11). O heroísmo dos portugueses é acentuado pelo contraste entre a grandeza dos perigos que os espreitavam (v. 5) e a sua pequenez e fragilidade ("um fraco humano " - v. 13; "um bicho da terra tão pequeno?" - v. 16).


Opção 2

1. A conjunção adversativa "Mas" (v. 13) estabelece um contraste entre a crença do poeta na existência de uma "ilha extrema do sul" (v. 4), uma "terra de suavidade" (v. 3), onde "A vida é jovem e o amor sorri" (v. 6) e se pode encontrar a felicidade ("Felizes, nós? Ah, talvez, talvez..." - v. 11), e a noção de que essa crença se desmorona ao ser "concretizada" através do pensamento ("Mas já sonhada se desvirtua, / Só de pensá-la cansou pensar" - vv. 13-14). Assim, "O mal não cessa, não dura o bem" (v. 18), o frio instala-se ("Sente-se o frio de haver luar" - v. 16), o mal profundo invade a alma (v. 21) e o bem mantém-se longe do coração (v. 22).

2. Características temáticas da poesia de Fernando Pessoa presentes neste poema:
  • a presença do pensamento e a dor de pensar ("Mas já sonhada se desvirtua, / Só de pensá-la cansou pensar" - v. 13-14);
  • o cruzamento entre o sonho e a realidade ("Não sei se é sonho, se realidade" - v. 1);
  • a imagem-símbolo ("Que na ilha extrema do sul se olvida" - v. 4);
  • a desesperança e o pessimismo existencial ("O mal não cessa, não dura o bem." - v. 18; "Que cura a alma seu mal profundo" - v. 21).



Grupo II


      Versão 1         Versão 2
1.1.    B                      D

1.2.    C                      B

1.3.    D                      C

2.1. Complemento direto.

2.2. Oração subordinada adverbial causal.



Grupo III

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Na aula (XII): do loureiro da figueira

     «Não é a figueira que dá o loureiro para pôr na comida»? 

(Ângela)

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Na aula (XI): erros de autografia

     Texto de opinião do grupo IV do teste intermédio do 9.º ano sobre a importância da escrita:

          «Escrever nos nossos dias conta muito em termos de bom português como em testes para não termos pouca cotação devido a erros de autografia

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Correção do Teste Intermédio de Português - 9.º ano - 2014

Versão 1

Grupo I

Documento áudio: http://www.rtp.pt/play/p354/e131324/1-minuto-pela-terra.


1.1. Sugestões de boas práticas relativamente ao papel:
          - Optar pelo papel reciclado;
          - Usar papel com menos gramagem;
          - Rentabilizar as folhas:
                    . Alargar o espaço de escrita: alargar as margens laterais,
                      o rodapé e o cabeçalho.

1.2. Sugestões de boas práticas relativamente ao processo de impressão:
          - Imprimir em modo de rascunho;
          - Reduzir o tamanho da letra;
          - Usar tinteiros ou toners reciclados;
          - Reciclar os tinteiros.
          - Adquirir modelos de impressoras menos consumidoras de energia;
          - Não deixar as impressoras em «stand by»;
          - Imprimir nos dois lados da folha (frente e verso).

2.1. C

2.2. B

2.3. D

2.4. B




Grupo II

1. O poeta refere-se ao presente ("Obedecem", "agora" - v. 1) e ao passado ("fartaram-se" - v. 6, "dançavam" - v. 12).

2. Com efeito, a relação do poeta com as palavras foi mudando ao longo do tempo. Assim, ele passou a sentir mais dificuldade em as dominar,  como se pode constatar pelo facto de elas resmungarem, não lhe obedecerem / o ignorarem ("não fazem caso do que lhes digo" - vv. 3-4), não respeitarem a idade dele ("não respeitam a minha idade." - v. 5), se escaparem por entre os dedos e lhe arreganharem os dentes, caso o poeta as tentasse reter (vv. 16-18).

3. Nestes versos, o poeta procura identificar as razões que originaram a mudança na relação com as palavras, as quais se resumem ao seu rigor para com elas e à sua «indiferença / pelo fogo de artifício» (vv. 8-9). Ao usar o advérbio «Provavelmente», o poeta sugere que duvida, que não tem a certeza de que as razões para a mudança sejam as apontadas.

4. Nessa interrogação, o poeta sugere que talvez tenha sido ele mesmo quem mudou, e não as palavras, tendo passado a procurar as mais difíceis («já só procuro as mais encabritadas?" - v. 19).

5.
     1)
          . Aspeto do poema: o poeta refere-se à sua relação com as palavras.
          . Aspeto da entrevista: o poeta explica o modo como escreve versos, como
                                             elabora um poema.

     2) O poeta refere que as palavras resmungam, não lhe obedecem, escapam das suas
          mãos, arreganham-lhe os dentes. Todos estes dados apontam para a ideia de que
          a escrita de um poema é uma tarefa complexa.

     3) Concordância: a comparação sugere que há aspetos comuns entre o trabalho do
                                 poeta ao escrever o poema e o do oleiro ao fazer o vaso, pois
                                 ambos exigem dedicação, empenho, minúcia e persistência.



Grupo III

1.
a) de certo

b) senão

c) demais

d) conquanto

2.
- Pessoa: segunda;
- Número: singular;
- Tempo: futuro;
- Modo: conjuntivo.

3.1. A

3.2. D

4.
a) Só nos empenharemos no trabalho, se nos orientarem.

b) Oxalá ele te traga o novo livro do teu autor preferido.

c) Alguém o encontrou num curso de pintura.

* * * * * * * * * *

Versão 2

Grupo I

Documento áudio: http://www.rtp.pt/play/p354/e131324/1-minuto-pela-terra.


1.1. Sugestões de boas práticas relativamente ao papel:
          - Optar pelo papel reciclado;
          - Usar papel com menos gramagem;
          - Rentabilizar as folhas:
                    . Alargar o espaço de escrita: alargar as margens laterais,
                      o rodapé e o cabeçalho.

1.2. Sugestões de boas práticas relativamente ao processo de impressão:
          - Imprimir em modo de rascunho;
          - Reduzir o tamanho da letra;
          - Usar tinteiros ou toners reciclados;
          - Reciclar os tinteiros.
          - Adquirir modelos de impressoras menos consumidoras de energia;
          - Não deixar as impressoras em «stand by»;
          - Imprimir nos dois lados da folha (frente e verso).

2.1. D

2.2. C

2.3. A

2.4. C



Grupo II

1. O poeta refere-se ao presente ("Obedecem", "agora" - v. 1) e ao passado ("fartaram-se" - v. 6, "dançavam" - v. 12).

2. Com efeito, a relação do poeta com as palavras foi mudando ao longo do tempo. Assim, ele passou a sentir mais dificuldade em as dominar,  como se pode constatar pelo facto de elas resmungarem, não lhe obedecerem / o ignorarem ("não fazem caso do que lhes digo" - vv. 3-4), não respeitarem a idade dele ("não respeitam a minha idade." - v. 5), se escaparem por entre os dedos e lhe arreganharem os dentes, caso o poeta as tentasse reter (vv. 16-18).

3. Nestes versos, o poeta procura identificar as razões que originaram a mudança na relação com as palavras, as quais se resumem ao seu rigor para com elas e à sua «indiferença / pelo fogo de artifício» (vv. 8-9). Ao usar o advérbio «Provavelmente», o poeta sugere que duvida, que não tem a certeza de que as razões para a mudança sejam as apontadas.

4. Nessa interrogação, o poeta sugere que talvez tenha sido ele mesmo quem mudou, e não as palavras, tendo passado a procurar as mais difíceis («já só procuro as mais encabritadas?" - v. 19).

5.
     1)
          . Aspeto do poema: o poeta refere-se à sua relação com as palavras.
          . Aspeto da entrevista: o poeta explica o modo como escreve versos, como
                                             elabora um poema.

     2) O poeta refere que as palavras resmungam, não lhe obedecem, escapam das suas
          mãos, arreganham-lhe os dentes. Todos estes dados apontam para a ideia de que
          a escrita de um poema é uma tarefa complexa.

     3) Concordância: a comparação sugere que há aspetos comuns entre o trabalho do
                                 poeta ao escrever o poema e o do oleiro ao fazer o vaso, pois
                                 ambos exigem dedicação, empenho, minúcia e persistência.



Grupo III

1.
a) senão

b) de certo

c) conquanto

d) demais

2.
- Pessoa: segunda;
- Número: singular;
- Tempo: futuro;
- Modo: conjuntivo.

3.1. D

3.2. A

4.
a) Só nos empenharemos no trabalho, se nos orientarem.

b) Oxalá ele te traga o novo livro do teu autor preferido.

c) Alguém o encontrou num curso de pintura.
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