quarta-feira, 26 de novembro de 2014
O Futurismo
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segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Modificador do nome, complemento do nome e do adjetivo: exercícios
Assinale
a função sintática desempenhada pelos elementos sublinhados nas frases.
a)
Não aprecio calças de ganga.
b)
Vi o Manuel, primo da minha mãe.
c)
O professor de Português está disponível para
vos ajudar.
d)
O Antunes, meu aluno, chegou da
Austrália.
e)
O cinema da vila foi encerrado por
falta de espetadores.
f)
O filho da tua cadela não
sobreviveu.
g)
Os cineastas defendem o apoio do
ministério à atividade cinematográfica.
h) Os hotéis madeirenses estarão cheios na
época natalícia.
i)
A decisão do tribunal sobre José
Sócrates será conhecida hoje.
j)
Caros alunos, têm de entregar o trabalho sobre
Ricardo Reis.
k)
A Terra, um planeta verde e azul,
está ameaçado.
l)
Estou descontente com a exibição do
Benfica.
m)
O meu filho mais velho comprou uns
ténis.
n)
Joaquina, a minha prima, iniciou
um novo negócio.
o)
A festa de despedida do professor
Rua foi muito participada.
p)
O arquiteto mostrou-se interessado no
projeto.
q)
Dizem que este hospital é difícil de
gerir.
r)
A decisão da direção foi mal
aceite pelos alunos.
s)
José Sócrates, o réu, será julgado
oportunamente.
t)
Fumar é um vício prejudicial à saúde.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Correção
a)
Modificador do nome restritivo
b) Modificador
do nome apositivo
c) Complemento
do adjetivo
d)
Modificador do nome apositivo
e)
Modificador do nome restritivo
f)
Complemento do nome
g)
Complementos do nome (2)
h)
Complemento do nome
i)
Complemento do nome
j)
Modificador do nome restritivo
k)
Modificador do nome apositivo
l)
Complemento do adjetivo
m)
Modificador do nome restritivo
n) Modificador
do nome apositivo
o)
Modificador do nome restritivo
p)
Complemento do adjetivo
q)
Complemento do adjetivo
r)
Complemento do nome
s)
Modificador do nome apositivo
t)
Complemento do adjetivo
Aulas de apoio e reuniões: componente letiva ou não letiva?
Esclarecimentos do SPN aqui.
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Na aula (XVI): problemas de localização geográfica
«Em Lisboa há os estádios do Benfica, do Porto e do Sporting.»
O centralismo da capital já chegou a este extremo?
O centralismo da capital já chegou a este extremo?
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
A fábula do burro e a Educação
A estória é bem conhecida mas lembro-a rapidamente: o
dono de um burro teve que se ausentar e deixou dinheiro a um vizinho para ir
comprando comida para o animal enquanto ele estava fora. O vizinho, para poupar
dinheiro, foi dando cada vez menos comida ao burro até que ele morreu de fome.
O comentário do desajeitado aforrador foi: “Que pena! O animal foi morrer logo
agora, quando já estava quase habituado a não comer!”.
O orçamento proposto pelo Governo para 2014 corta – em
cima dos cortes anteriores – mais 314 milhões de euros no Ministério da
Educação. Os gastos com professores e auxiliares no ensino básico representam
um corte de 13% em relação ao orçamento anterior.
Assim, reduzir professores e auxiliares, é uma poupança
que nos vai custar muito caro. Cada vez mais as nossas escolas vão estar
preparadas para educar alunos que têm ambientes familiares estimulantes e que
lhes permitem seguir o currículo sem a necessidade de apoios. Para os outros,
aqueles cada vez mais numerosos que não têm em casa, quem lhes dê apoio ou quem
lhes possa pagar este apoio, a escola está cada vez mais pobre. Pobre porque
não consegue criar ambientes de aprendizagem diferenciados que tenham atenção
aos diferentes ritmos e condições de aprendizagem; pobre porque cada vez mais é
encorajada a atuar como se os alunos se dividissem em “normais” – aqueles que
aprendem da forma como tradicionalmente se ensina e os “especiais” aqueles que
dão problemas e que não se tem possibilidades e recursos para ensinar.
E voltamos à fábula do burro. Todos estes cortes têm os
seus efeitos: um dia perdemos uma auxiliar, daqui a meses um professor, para o
ano mais duas auxiliares, e assim vamos… Tal como o burro vamo-nos desabituando
de comer… A questão que é preciso recordar é o final da estória: o burro
morreu. Quer dizer que estes cortes na educação vão-nos distanciando de uma
escola para todos em cuja construção estivemos empenhados durante muitos anos.
Não se trata só de racionalizar os gastos, o problema é que estamos a retomar
uma conceção de escola – à semelhança da escola de má memória do “antigamente”
– que ensine quem quer, quem está preparado, quem se comporta, quem ao fim e ao
cabo se apresenta como um aluno “normal”.
Era muito bom que não nos conformássemos, que não nos
habituássemos a esta dieta de recursos que fazem regredir a nossa educação e
que leva a que muitos milhares de alunos – que podiam e são os nossos filhos –
se sintam estrangeiros numa escola que foi feita para eles.
David Rodrigues
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
O Rato
O que leva uma pessoa supostamente educada, culta e com parte dos neurónios ainda em funcionamento a submeter-se, a subalternizar-se de forma humilhante e indecorosa?
Em Esposende, o "disponível" ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, assistiu, ao vivo e a cores, à assunção formal da sua pasta por parte do primeiro-ministro. De facto, este, nas barbas (literal e figurativamente) do matemático, deu notícia ao mundo da forma autoritária e inapelável como subordinou a figura de Crato à sua vontade: quem quer sair sai, não ameaça, não se coloca à "disposição".
O sorriso forçado e aparvalhado do MEC no momento em que Passos Coelho falou diz tudo sobre o nada em que se tornou. O inenarrável processo de colocação de professores (quando é que terminará?) foi apenas a cereja no topo do bolo de um mandato miserável.
Em Esposende, o "disponível" ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, assistiu, ao vivo e a cores, à assunção formal da sua pasta por parte do primeiro-ministro. De facto, este, nas barbas (literal e figurativamente) do matemático, deu notícia ao mundo da forma autoritária e inapelável como subordinou a figura de Crato à sua vontade: quem quer sair sai, não ameaça, não se coloca à "disposição".
O sorriso forçado e aparvalhado do MEC no momento em que Passos Coelho falou diz tudo sobre o nada em que se tornou. O inenarrável processo de colocação de professores (quando é que terminará?) foi apenas a cereja no topo do bolo de um mandato miserável.
Henricartoon |
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Análise do poema "Não sei se é sonho se realidade"
O
sujeito poético começa por afirmar a sua incapacidade para distinguir o sonho
da realidade (“Não sei se é sonho, se realidade, / Se uma mistura de sonho e
vida.” – vv. 1 e 2). Essa incapacidade torna o desejo de felicidade (“A vida é
tão jovem e o amor sorri.” – v. 6) tão forte (“É esta que ansiamos” – v. 5),
que esta se presentifica (“Ali, ali” – v. 5), como se de uma realidade tangível
se tratasse (“Aquela terra de suavidade / Que na ilha extrema do sul se
olvida.” – vv. 3 e 4). Neste contexto, a “ilha extrema do sul” (v. 4) simboliza
precisamente a felicidade ansiada, porém inacessível.
A
primeira palavra da segunda estrofe – o advérbio “talvez” – anuncia o tom geral
desta parte do texto (de dúvida), bem como a impossibilidade de concretização
do sonho (“inexistentes”, “longínquas”) presente na terceira estrofe (vv.
17-18). Os paraísos imaginados (“palmares inexistentes, / Áleas longínquas sem
poder ser” – vv. 7-8) são uma forma de evasão reconfortante dos crédulos
(“Sombra ou sossego deem aos crentes / De que essa terra se pode ter.” – vv.
9-10), mas apenas desencadeiam no sujeito poético dúvidas e ceticismo (“Ah,
talvez, talvez, / Naquela terra, daquela vez.” – vv. 11-12) e descrença na
possibilidade de se ser feliz (“Felizes, nós?” – v. 11). Assim, as imagens de
felicidade (“sonhada” – v. 13; “Sob os palmares, à luz da lua” – v. 15) e a
consciência da realidade (“Ah, nesta terra também, também, / O mal não cessa,
não dura o bem.” – vv. 17-18), quando pensadas (“Só de pensá-la” – v. 13),
perdem o seu efeito balsâmico (“se desvirtua” – v. 13), pois causa dor (“cansou
pensar” – v. 14) a consciência do seu caráter ilusório (“Sente-se o frio de
haver luar.” – v. 16).
Concluindo,
o sonho é ilusão e a felicidade aí procurada (“ilhas do fim do mundo” – v. 19;
“palmares de sonho” – v. 20) traz ilusões e desilusões (“Não é […]”; “Nem […]
ou não”; “Que cura a alma seu mal profundo, / Que o bem nos entra no
coração.”). Ela está perto (“É ali, ali” – v. 23), mas só pode ser alcançada no
íntimo de cada um de nós (“É em nós que é tudo.” – v. 23; “Que a vida é jovem e
o amor sorri.” V. 24).
A
nível vocabular, o sentido do poema progride da dúvida, logo presente no verso
1, para a certeza (“Não é” – v. 19). A transição do “sonho” para a “realidade”
é feita na terceira estrofe através da conjunção adversativa “mas”. O advérbio
“ali” acompanha esta progressão, pois, na primeira estrofe, refere a “ilha
extrema do “sul” e, na última, remete para o interior de cada um de nós, pois é
em nós, e apenas em nós, que podemos encontrar a felicidade (“É em nós que é
tudo.” – v. 23). Esta conclusão é marcada, igualmente, pela utilização de atos
ilocutórios assertivos, destacando a certeza do sujeito poético relativamente
àquilo que afirma.
O
título do poema remete já para o tema – o refúgio no sonho – e para a oposição
em torno da qual se desenvolve o texto: sonho vs realidade.
sábado, 11 de outubro de 2014
Crato quis, mas não o deixaram, logo não saiu
Nuno Crato sempre defendeu a implosão do MEC, porém o resultado da sua ação está a ser a implosão do quotidiano das escolas, dos professores e dos alunos.
O chefe do bando, por sua vez, está unicamente preocupado com a permanência do dito e não com o caos que os seus ministros da Educação e da Justiça causaram nos respetivos setores, isto é, sectores.
"Canção da Primavera", Francisco Martins
Francisco Martins (15/10/1946 - 27/07/2014)
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Leitura e representação de frações
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Frações
Uma
fração
é um número que representa uma ou mais partes iguais da unidade. Representa-se
com o auxílio de um traço horizontal.
O
número que se escreve por cima do traço chama-se numerador
e representa o número de partes de
unidades representadas.
O
número que se escreve por baixo do traço chama-se denominador
e indica o número de partes iguais em
que a unidade foi dividida.
Situação problemática
O
João tinha um chocolate dividido em seis partes iguais, mas já comeu duas
partes.
Que parte do chocolate comeu o João?
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