domingo, 2 de julho de 2023
Análise do poema "Sonho da Boémia", de Castro Alves
Análise do poema "Horas de Martírio", de Castro Alves
sexta-feira, 30 de junho de 2023
Organização das sequências narrativas de O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
Relevo da ação de O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
→ a narrativa que envolve
o Tempo, a Manhã e o Vento;
→ a conversa do Gato com a
Coruja;
→ o episódio da Vaca
Mocha;
→ a história do Reverendo
Papagaio;
→ a conversa entre a Pata
Pepita e o Pato Pernóstico;
Estrutura da ação de O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
Comentário a O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
Pelo
exposto, a obra constitui uma reflexão sobre os amores impossíveis, uma
temática intemporal. Assim, retrata de forma simples os preconceitos existentes
na sociedade que impedem determinadas relações amorosas. Continua a não ser
incomum, em pleno século XXI, a crítica e a obstaculização de romances entre
pessoas de etnias diferentes, de cor de pele distinta, de classe social
diversa, etc., e que envolvem a oposição de várias pessoas, nomeadamente das
próprias famílias. Por exemplo, os infaustos amores narrados em Romeu e
Julieta e Amor de Perdição prendem-se com preconceitos sociais e com
os ódios entre as famílias dos protagonistas.
Por
outro lado, o texto suscita o confronto entre o amor espontâneo e livre e os
casamentos arranjados. O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá conhecem-se, dialogam
e apaixonam-se, mas não se podem casar, pois as leis do reino animal não o
permitem. Mais do que isso, Sinhá acaba por se casar, contrariada, com o
Rouxinol, a quem estava prometida. Recordando novamente Amor de Perdição,
Tadeu Albuquerque queria casar, à força, a sua filha Teresa com o primo
Baltasar Coutinho, intuito que só não se concretizou graças à rebeldia e
determinação da jovem, embora tenha pago um preço elevado pela sua coragem: a
reclusão num convento e a morte. Na dita vida real, durante muitos séculos, os
casamentos eram arranjados pelas famílias dos noivos, que dessa forma
procuravam a perpetuação de alianças políticas ou militares ou a manutenção do
poder económico e do estatuto social familiar. O consentimento só passou a ser
possível a partir de 1140 com o Decreto de Graciano e apenas a seguir a 1670 a
indissolubilidade do casamento começou a ser contestada. Na atualidade, a
realidade do casamento arranjado e forçado está bem viva. É o que sucede entre
nós, por exemplo, com a etnia cigana, onde continua a ter grande prevalência,
porém não se esgota aí. De acordo com um relatório da OIT, o número de pessoas
obrigadas a casar passou de 15,4 milhões em 2016 para 22 em 2021. Deste total,
dois terços das pessoas são mulheres, isto é, cerca de 14,9 milhões. Além disso,
o relatório aponta para que a prevalência dos casamentos forçados se faça
sentir mais nos países árabes, seguidos da Ásia e dos países do Pacífico,
ocorrendo dois terços dos mesmos (envolvendo cerca de 14,2 milhões de pessoas)
na Ásia e no Pacífico, 14,5% na África (3,2 milhões) e 10,4% na Europa e Ásia
Central (2,3 milhões).
Filho de ator português não foi admitido em escola "por ser autista"
quinta-feira, 29 de junho de 2023
Resumo de O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
Estrutura de O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
• Jorge
Amado escreveu a história em Paris, em 1948;
• génese
da obra: presente do primeiro aniversário do filho;
• as belas
ilustrações de Crybé levam-no a publicar a obra vinte e oito anos depois de ter
sido escrita;
•
considerações do autor: “se o texto não paga a pena, as aquarelas não têm
preço”;
• o texto
original não foi alterado: “escrevê-lo sem nenhuma intenção de público e de
editor”.
• ao
filho;
• aos
familiares;
• a um
leitor desconhecido com diversos nomes e profissões – “amigo numeroso e
anónimo”;
• aos
leitores brasileiros e estrangeiros.
Explicação do título O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
▪ a classificação:
trata-se de uma fábula, visto que as personagens são animais que agem como
seres humanos;
▪ a ação
tem como tema uma história de amor;
▪ as personagens
principais: um gato e uma andorinha.
segunda-feira, 26 de junho de 2023
domingo, 25 de junho de 2023
Obras de Alexandre O'Neill
1948 – A Ampola Miraculosa
1951 – Tempo de Fantasmas, Cadernos de Poesia, n.º 11
1958 – No Reino da Dinamarca
1960 – Abandono Vigiado
1962 – Poemas com Endereço
1965 – Feira Cabisbaixa
1969 – De Outubro na Ombreira
1972 – Entre a Cortina e a Vidraça
1979 – A Saca de Orelhas
1981 – As Horas
Já de Números Vestidas (em Poesias Completas – 1951-1981)
1983 – Dezanove
Poemas (em Poesias Completas – 1951-1983)
1967 – No Reino
da Dinamarca – Obra Poética (1951-1965), 2.ª edição
1974 – No Reino
da Dinamarca (1951-1969), 3.ª edição
1981 – Poesias
Completas (1951-1981)
1983 – Poesias
Completas (1951-1983)
1986 – O Princípio
de Utopia
2000 – Poesias
Completas
2005 – Poemas
Dispersos
1970 – As Andorinhas
não têm Restaurante
1980 – Uma
Coisa em Forma de Assim
1962 – Dom
Roberto
1963 – Pássaros
de Asas Cortadas
1967 – Sete
Balas para Selma
1969 – Águas
Vivas
1970 – A Grande
Roda
1975 – Schweik
na II Guerra Mundial (TV)
1976 – Cantigamente
(3 episódios da série)
1978 – Nós
por cá Todos Bem
1979 – Ninguém
(TV)
1979 – Lisboa
(TV)
VENDERIA-O
Quanto mais enfiam tecnologias nas escolas e aumentam as escolhas múltiplas, verdadeiros / falsos e afins, mais a ignorância relincha por aí. Os media são pasto ideal para esses relinchos:
sexta-feira, 23 de junho de 2023
Correção exame nacional de Português - 9.° ano - 2023
Texto A
1.1. C
1.2. A
1.3. C
1.4. B
Texto B
Ordem: 2 - 4 - 5 - 1 - 3.
3.1. A
3.2. C
3.3. B
Texto C
5.1. B - uma antítese
5.2. C - disjuntiva e copulativa
6. A - predicativo do sujeito
7. A - a maior riqueza para os habitantes da aldeia
8. B - "Todos os moradores se quotizam para a luz de carboneto ou de petróleo" (ll. 13-14)
9.1. C - adverbial consecutiva
9.2. D - era o rapazio, em particular
10. A - no pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo
12. B - desejo