Ó Fernando Costa, quando se faz uso do vocativo, deve isolar-se com uma virguleca. Entendeu, Fernando?
Dê uma espreitadela aqui: vocativo.
Excerto textual
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Protótipo textual
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Então,
rapidamente, sem uma vacilação, uma dúvida, arrebatou o príncipe do seu berço
de marfim, atirou-o para o pobre berço de verga – e tirando o seu filho do
berço servil, entre beijos desesperados, deitou-o no berço real […]
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narrativo
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Sobre
literatura preciso de saber várias coisas.
Preciso
de saber que a literatura não se reduz aos textos escritos: para além deles,
a literatura foi e em certos momentos ainda é oral, ou seja, palavra dita,
declamada e cantada, independentemente da fixação escrita.
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expositivo
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Moço
– Co dinheiro que leixais
não
comerei eu galinhas…
Escudeiro
– Vai-te tu per essas vinhas.
Que
diabo queres mais?
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conversacional (ou dialogal)
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Dose
recomendada:
Adultos
e crianças com idade superior a 12 anos: tome 1 ou 2 comprimidos, 1 a 3 vezes
por dia.
Colocar
os comprimidos dispersíveis num copo com água, agitar e beber em seguida.
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instrucional (diretivo ou injuntivo)
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Por
outro lado, a televisão exerce uma influência negativa, ao exibir modelos
cujas características são inatingíveis pelas crianças e jovens em geral. As
suas qualidades físicas são ampliadas, os defeitos físicos esbatidos,
criando-se a imagem do herói / heroína perfeitos. Esta construção gera
sentimentos de insatisfação e frustração do eu consigo mesmo e de menosprezo
pelo outro.
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argumentativo
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Virgem
Plano
amoroso: você terá uma semana rica em desafios que o levarão constantemente a
aferir possibilidades e a escolher caminhos.
Plano
material: haverá evoluções políticas e sociais que poderão ter implicação
direta na sua vida.
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preditivo
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Maria
era uma senhora de idade avançada, de cabelos brancos e pele coberta de
rugas. Os seus olhos castanhos e cansados perdiam-se no vazio. Vestia uma
saia e um casaco azuis da cor do céu primaveril.
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descritivo
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5
10
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Amigo Frei João, cuidas que é
barro
O fumoso tabaco por que berro?
Um nigromante me transforme em
perro,
Se há coisa para mim como o
cigarro!
Ele me arranca pegajoso
escarro,
Que nas fornalhas deste peito
encerro;
O frio, as aflições de mim
desterro,
Quando lhe lanço mão, quando
lhe agarro.
De vício, se é vício, não me
corro,
E só tomo rapé, simonte ou
esturro,
Quando quero zangar algum
cachorro.
Amigo Frei João, não sejas
burro;
Dize bem do cigarro; senão,
morro;
Traze-me lume já, ou dou-te um
murro.
(I, 116)
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