domingo, 6 de outubro de 2024
Análise do 1.º parágrafo do conto «A Aia»
sábado, 5 de outubro de 2024
O 5 de outubro
No entanto, este dia é associado também a outra efeméride importante da nação lusitana. Em 1143, D. Afonso Henriques proclamava-se rei do Condado Portucalense e procurava aumentar o território com incursões militares na Galiza.
A 5 de outubro de 1143, sob a influência do enviado do Papa, o cardeal Guido de Vico, D. Afonso Henriques e D. Afonso VII, monarca dos reinos da Galiza, Castela e Leão, assinaram em Zamora um tratado (Tratado de Zamora) que muitos consideram o marco que estabelece a independência de Portugal como nação independente.
Todavia, a independência só foi reconhecida pelo Papa Alexandre III, em 23 de maio de 1179, através da Bula Manifestis Probatum, a qual declara o Condado Portucalense independente do reino de Leão.
sábado, 28 de setembro de 2024
Benfica vence a Supertaça de basquetebol feminino
quinta-feira, 26 de setembro de 2024
Análise do capítulo II de O Cortiço
Análise do capítulo I de O Cortiço
Contexto literário de O Cortiço
Obras de Aluísio de Azevedo
- Uma Lágrima de Mulher, romance, 1879
- Os Doidos, teatro, 1879
- O Mulato, romance, 1881
- Memórias de um Condenado, romance, 1882
- Mistérios da Tijuca, romance, 1882
- A Flor de Lis, teatro, 1882
- A Casa de Orates, teatro, 1882
- Casa de Pensão, romance, 1884
- Filomena Borges, romance, 1884
- O Coruja, romance, 1885
- Venenos Que Curam, teatro, 1886
- O Caboclo, teatro, 1886
- O Homem, romance, 1887
- O Cortiço, romance, 1890
- A República, teatro, 1890
- Um Caso de Adultério, teatro, 1891
- Em Flagrante, teatro, 1891
- Demónios, contos, 1893
- A Mortalha de Alzira, romance, 1894
- O Livro de uma Sogra, romance, 1895
- Pegadas, contos, 1897
- O Touro Negro, teatro, 1898
Biografia de Aluísio de Azevedo
quarta-feira, 25 de setembro de 2024
Análise do conto «Missa do Galo», de Machado de Assis
- relação texto-tempo-narrador;
- o foco / núcleo não está no objeto, mas na forma como o objeto é recebido (ex.: descrição de Conceição é feita a partir da forma como foi apreciada naquela noite);
- relação objeto-sujeito;
- caracterização do narrador.
- tempo histórico: muito curto (cerca de 30 minutos);
- tempo narrativo: ocupado pelo diálogo entre Conceição e o eu-personagem, que é o núcleo do conto. É muito alongado, porque é movido pela dimensão psicológica, pelo ritmo da vida interior das personagens.
- "Sendo magra, tinha um ar de visão romântica...";
- "Assim, com o desalinho honesto que trazia, dava-me uma impressão singular.";
- "... naquele momento, porém, a impressão que tive foi grande.";
- "E não saía daquela posição que me enchia de gosto...";
- "... em certa ocasião, ela, que era apenas simpática, ficou linda, ficou lindíssima.";
- "Concordei... para sair da espécie de sono magnético, ou o que quer que era que me tolhia a língua e os sentidos".
terça-feira, 24 de setembro de 2024
Análise do conto «A Cartomante»
- é supersticiosa e talvez não muito culta;
- comparada a uma serpente que envolve e não deixa escapar a presa. Isto coloca-a numa situação ambígua e podemos perguntar se não será ela a culpada de tudo que perdeu Camilo.
- uso de frases curtas e frias;
- objetividade no uso do vocabulário;
- linguagem filosófica e sentenciosa, sobretudo no campo amoroso;
- linguagem também irónica: destrói todos os mitos do amor com a ironia, que se acentua no final do conto, marcado pelo inesperado e ironia, aspetos fundamentais em Machado de Assis.
Análise do conto «Noite de Almirante»
- Criação de expectativas, com as motivações de Deolindo.
- Quebra que começa com o diálogo de Deolindo com a velha Inácia. Daqui nasce o sentimento de vingança.
- No diálogo com Genoveva, há o reativar de esperanças que caem novamente por terra.
Contexto social e político dos finais do século XIX e início do século XX no Brasil
- Oposição ao excesso sentimental do Romantismo.
- Aproximação do autor daquilo que narra, mas menos intensa no sentido da objetividade.
- Certo desencanto: todo o Realismo se pauta pelo desencanto, que já aparecia na obra Memórias.
- Diferente relação que se estabelece entre o escritor e a obra, que se pauta pela objetividade.
- Distanciamento do fulcro subjetivo.
- Aceitação da realidade tal como é percebida e não idealizada, como se observava no Romantismo.
- Recorrência ao tipo e à situação típica (já patente em Memórias). Bosi diz que o uso da situação típica é uma conquista do Realismo.
- Estruturação impessoal, que está relacionada com a aproximação do narrador à obra, apresentação de tipos, etc. Desta estruturação impessoal resulta um certo fatalismo e desencanto.
- Espera-se maior lógica na organização dos episódios. Se se pretende analisar o comportamento da personagem, ela tem que ser acompanhada continuamente. A situação de causa-efeito vai ser utilizada no Realismo de modo diferente: expõe-se uma tese e tenta comprovar-se. Mas o processo e os resultados são diferentes no Realismo. Há um certo determinismo no trabalhar das personagens. A causa-efeito que existe no Realismo é enformada pelo determinismo, que não aconteceria no Realismo.
- Maior rigor e objetividade na construção.