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Ciao: origem da palavra
terça-feira, 26 de agosto de 2025
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sábado, 23 de agosto de 2025
segunda-feira, 18 de agosto de 2025
sábado, 16 de agosto de 2025
Resumo do conto "Naquela tarde"
O conto "Naquela tarde" retrata um momento de tensão e conflito ocorrido no interior de uma sala de aula. O professor Morgado entra nervoso, ciente de que será alvo de uma armadilha já aplicada por uma aluna a outros colegas, como Maria do Céu, que originara um escândalo e até dera origem a uma intervenção policial. A estratégia da estudante é acusar o professor de bullying, um plano premeditado pra o incriminar, e, ao sair da sala, acionar os pais e as autoridades.
De facto, a intenção é acusá-lo de «ostracização», ou seja, de a isolar intencionalmente, impedindo que se integre na turma, quando, na verdade, é a própria aluna quem se senta numa carteira, sozinha, e se isola dos demais. De seguida, ameaça sair da sala e acionar os pais e a polícia. No entanto, nessa tarde, o professor Morgado reage à situação de forma inusitada: não cede ao medo, corre para a porta da sala e impede a saída da aluna. Contactado por esta, o pai, retratado como um «Golias», desloca-se à escola, furioso. Todavia, o professor adota uma atitude firma, não se intimida e resiste às ameaças.
A atitude do docente traz-lhe e aos restantes alunos uma sensação inédita de vitória e esperança, em contraste com a sucessão de derrotas e desistências que vinham marcando professores daquela turma.
Resumo do conto "A profecia de Daniel"
O texto abre com a localização da ação num dia frio e agreste. Uma família está reunida à volta da lareira, enquanto Tia Tê Judite comenta que aquele é um dia bárbaro. A conversa deriva, de seguida, para reflexões sobre o fim do mundo, com a velha a afirmar, baseando-se na Bíblia, que ele acabará em fogo. É então que Susana recorda a figura de Daniel Manquinho, um coveiro solitário, manco e temido pelas crianças.
O homem tinha sido encontrado morto, sentado, enlameado, com a picareta no colo e um sorriso nos lábios, já em estado de decomposição, pois falecera há três dias. Antes de morrer, tinha cavado a própria sepultura junto ao casebre onde vivera, perto do cemitério. A família comenta sua vida triste: órfão desde os 14 anos, tornara-se coveiro para conseguir sobreviver. Esse ofício, apesar de macabro, dava-lhe um prazer secreto a morte das pessoas, visto que isso lhe trazia trabalho e dinheiro, algo que o fazia sentir-se importante.
Enquanto a tempestade se faz sentir no exterior, um clarão corta o céu e um trovão sacode a terra. Ezequiel conclui que cada dia constitui o fim do mundo para alguém. Aquele dia fora-o para o velho Daniel, que morrera sozinho, sem companhia, como vivera.
Resumo do conto "História de um presépio"
No primeiro dia das férias de Natal, as crianças saem cedo de casa, ainda com o nevoeiro a pairar, bem agasalhados com botas, gorros e luvas, transportando um machado, para procurar o pinheiro perfeito no pinhal mais próximo. Eles examinam diversas árvores: umas são muito grandes, outras pequenas, feias ou pouco atraentes. Finalmente, optam por um pequeno pinheiro e cortado com um misto de pena e determinação.
De regresso a casa, a árvore é colocada dentro de um balde com pedras, perto da chaminé. De seguida, descem até o vale em busca de musgo abundante e viçoso para revestir o presépio, que arrancam com as mãos frias e cheias de caruma. Por vezes, levam também uma cavaca, que será usada para formar a gruta do presépio.
Com jornais estendidos no chão, caixas para nivelar e o pinheiro firme no balde, as crianças começam a montar o pinheiro. O musgo cobre o chão, as caixas são preenchidas, trilhos são desenhados com farinha (o mesmo ingrediente usado para confecionar as filhós natalícias) e cancelas feitas de cana são espetadas o musgo. A construção é povoada com as escassas figuras que possuem: o Menino Jesus na gruta, junto do burro e da vaca, São José e Nossa Senhora, os Reis Magos e um pastor com o seu borrego. A promessa da mãe de comprar mais imagens nunca se concretiza.
O pinheiro é decorado ainda com uma estrela feita de papel de prata no topo, fitas delicadas acumuladas ao longo dos anos, além de mais alguns ornamentos simples. Por outro lado, usam algodão para simular neve e espalham-no pelo presépio. Na noite de Natal, colocam um sapatinho junto à chaminé, esperando encontrá-lo cheio de presentes na manhã seguinte. Mesmo antes de dormir, as crianças são surpreendidas pela neve a cair no exterior da casa.
Resumo do conto "Vida de uma vida"
O conto acompanha Zé Gonçalves, um homem de 97 anos. Numa tarde tranquila, encontramo-lo a refletir sobre o passado. Apesar da idade avançada, conserva o olhar vivo e uma sensibilidade que evidencia a profundidade das suas experiências. A sua existência foi marcada pelo trabalho árduo, cultivando a terra e cuidando das vacas para garantir o sustento da família. Além disso, enfrentou momentos terríveis, como a morte de dois filhos durante o parto, o que deixou marcas profundas na sua alma, que ele carregou com resignação e força.
Em determinada fase da sua vida, por ordem da junta de freguesia, começa a trabalhar na recuperação do caminho da ribeira, mas é interpelado e confrontado por Ti António Jarro, um homem com fome de conflito que ninguém compreende. A tensão entre os dois cresce, até que, numa disputa violenta, Zé Gonçalves mata o oponente em legítima defesa. Ele é preso, mas acaba por ser absolvido cinco meses depois.
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