O conto acompanha Zé Gonçalves, um homem de 97 anos. Numa tarde tranquila, encontramo-lo a refletir sobre o passado. Apesar da idade avançada, conserva o olhar vivo e uma sensibilidade que evidencia a profundidade das suas experiências. A sua existência foi marcada pelo trabalho árduo, cultivando a terra e cuidando das vacas para garantir o sustento da família. Além disso, enfrentou momentos terríveis, como a morte de dois filhos durante o parto, o que deixou marcas profundas na sua alma, que ele carregou com resignação e força.
Em determinada fase da sua vida, por ordem da junta de freguesia, começa a trabalhar na recuperação do caminho da ribeira, mas é interpelado e confrontado por Ti António Jarro, um homem com fome de conflito que ninguém compreende. A tensão entre os dois cresce, até que, numa disputa violenta, Zé Gonçalves mata o oponente em legítima defesa. Ele é preso, mas acaba por ser absolvido cinco meses depois.
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