· Poeta plural (como Fernando Pessoa) - três fases:
-» Decandentismo («Opiário»);
-» Triunfalismo futurista e sensacionista (Odes);
-» Cansaço e abulia («Tabacaria».
· Decadentismo literário (1.ª fase):
-» Abulia, tédio de viver;
-» Procura de sensações novas;
-» Busca da evasão.
· Futurismo (2.ª fase):
-» Apologia / elogio da civilização mecânica e industrial e da técnica;
-» Ruptura com o subjectivismo da lírica tradicional;
-» Atitude escandalosa e chocante: transgressão da moral estabelecida.
Sensacionismo:
-» Vivência em excesso de sensações («Sentir tudo de todas as maneiras» - afastamento
de Caeiro;
-» Atitudes sadistas e masoquistas;
-» Cantor apaixonado do mundo moderno, contemporâneo.
· Pessimismo (3.ª fase) - reencontro com o Pessoa ortónimo:
-» Dissolução do eu;
-» Dor de pesnar, de ser lúcido, racional;
-» Conflito entre a realidade e o poeta;
-» Inadaptação ao real, que é «opaco» e gera estranheza e perplexidade;
-» Cansaço, tédio, abulia;
-» Angústia existencial;
-» Solidão;
-» Nostalgia da infância irremediavelmente perdida.
Busca de soluções (ilusões) para o mal que o afecta:
-» Sonho;
-» Retorno à infância;
-» Viagem («Ode Marítima»);
-» Ópio («Opiário»;
-» Sensacionismo futurista.
· Romantismo:
-» Hipertrofia do «eu»;
-» Excesso;
-» Desejo de evasão e dispersão.
· Ser dividido entre o sonho e a realidade.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Álvaro de Campos - TEMAS
Ficha de leitura de "Lisbon Revisited (1923)"
1. O poema constrói-se, essencialmente, com base num discurso que o «eu» poético dirige a uma segunda pessoa do plural.
1.1. Demonstre a veracidade da afirmação, considerando o modo verbal e a função da
linguagem predominante.
2. A acumulação de construções negativas, nas três primeiras estrofes, remete para uma
recusa.
2.1. Explique, por palavras suas, aquilo que o sujeito poético recusa.
3. Comente a interrogação retórica presente no verso 11.
4. A par da recusa referida em 2., o sujeito poético afirma os seus «direitos».
4.1. Refira-os, justificando a sua resposta com passagens do poema.
5. A décima estrofe constitui uma espécie de parêntesis no discurso do sujeito poético.
5.1. Identifique o sentimento que aí se revela.
5.2. Indique a que época da vida do sujeito poético se reporta esta estrofe e a respectiva
simbologia no contexto do poema.
5.3. Interprete a expressividade dos adjectivos presentes nos versos 28 a 31.
5.4. Demonstre, remetendo para passagens do texto, que o sentimento que liga o sujeito
poético à cidade de «Lisboa» se prende com os direitos por ele apregoados em estrofes
anteriores.
6. Esclareça o sentido da última estrofe, demonstrando que ela se relaciona intimamente com o verso 4: "A única conclusão é morrer."
7. Relacione o título do poema - "Lisbon Revisited" - e o conteúdo da décima estrofe (vv. 28-33) com o quadro de Miguel Yeco.
2. A acumulação de construções negativas, nas três primeiras estrofes, remete para uma
recusa.
2.1. Explique, por palavras suas, aquilo que o sujeito poético recusa.
3. Comente a interrogação retórica presente no verso 11.
4. A par da recusa referida em 2., o sujeito poético afirma os seus «direitos».
4.1. Refira-os, justificando a sua resposta com passagens do poema.
5. A décima estrofe constitui uma espécie de parêntesis no discurso do sujeito poético.
5.1. Identifique o sentimento que aí se revela.
5.2. Indique a que época da vida do sujeito poético se reporta esta estrofe e a respectiva
simbologia no contexto do poema.
5.3. Interprete a expressividade dos adjectivos presentes nos versos 28 a 31.
5.4. Demonstre, remetendo para passagens do texto, que o sentimento que liga o sujeito
poético à cidade de «Lisboa» se prende com os direitos por ele apregoados em estrofes
anteriores.
6. Esclareça o sentido da última estrofe, demonstrando que ela se relaciona intimamente com o verso 4: "A única conclusão é morrer."
7. Relacione o título do poema - "Lisbon Revisited" - e o conteúdo da décima estrofe (vv. 28-33) com o quadro de Miguel Yeco.
domingo, 23 de janeiro de 2011
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