2.2.1.
Variedade europeia
● A variedade
europeia corresponde ao português falado em Portugal Continental e nos
arquipélagos da Madeira e dos Açores.
● A língua
padrão ou norma (isto é, a língua usada e compreendida pela
generalidade dos falantes) é a variante falada no eixo (imaginário) Coimbra –
Lisboa. Há quem considere, no entanto, que a norma da língua portuguesa
corresponde à utilizada pelos falantes cultos de Lisboa.
● A variedade
europeia apresenta, contudo, diferenças dialetais. Ou seja, um habitante do
continente e um açoriano ou madeirense falam de forma diferente, tal como um de
Lisboa e outro do Porto.
● Ou seja, a
língua portuguesa apresenta (além de variações continentais) também variedades
geográficas que diferem de região para região, dentro do mesmo país. As suas
especificidades podem manifestar-se ao nível da pronúncia, da entoação, do
vocabulário e da sintaxe. Estamos a falar dos dialetos ou regionalismos.
● Dialetos regionais ou regionalismos (de dia
= meio de + lecto = fala)
▪ São
expressões e palavras típicas de cada região ou local do país.
▪ As
diferenças ocorrem:
- na oralidade:
.
ditongos ei (leite) e ou (tesouro) a Norte ≠ ditongos reduzidos a
Sul: ei > ê (Figueira > Figuêra) ou ou > ô (louro > loro);
- no léxico:
. à minha beira = ao pé de
mim (Norte);
. albarda = sela (Alentejo);
. alcagoita = amendoim
(Algarve);
. fino = copo de cerveja (Norte);
. bica = café (Centro);
. lambeca = sorvete
(Madeira);
. trincar o pé = pisar o pé
(Açores).
● Mirandês: é um antigo dialeto, promovido a
segunda língua de Portugal, falada na região de Mirando do Douro.
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