Zeus, satisfeito com a evolução do conflito, afasta-se do campo de batalha, o que é aproveitado por Poseidon para ajudar os Gregos. Assim visita o Grande Ájax e o Pequeno Ájax, na forma de Calcas, e inspira-os, bem como aos demais aqueus, a resistir ao ataque dos Troianos. Com a confiança restaurada, os Gregos enfrentam os inimigos e os dois Ájax forçam Heitor a recuar. Este dispara a sua lança em direção a Teucro, mas o grego desvia-se e a arma atinge fatalmente Anfímaco, o neto de Poseidon. Cheio de dor e desejando vingar-se, o deus do mar, que não ousa posicionar-se abertamente a favor dos Gregos receando a punição de Zeus, confere um grande poder a Idomeneu, que, em conjunto com o seu feroz ajudante Meriones, liquida ou fere muitos troianos. Tudo isto decorre na zona esquerda da batalha.
Enquanto isso, à direita, Heitor
prossegue o seu ataque, mas os soldados que o acompanham perderam parte da sua
força, depois de terem sofrido às mãos dos dois Ájax. Parte deles recua mesmo
até às suas próprias fortificações, enquanto os restantes estão dispersos pelo
campo de batalha. Polidamas convence o chefe troiano a recuar um pouco e a
reagrupar as tropas. Heitor procura os seus camaradas, mas descobre que estão
mortos ou feridos. Nesse instante, vale-lhe Páris, que o incentiva e lhe
levanta o ânimo. Ájax insulta-o e Heitor responde, prometendo matá-lo; com
muitos gritos à mistura, a batalha reacende-se. Enquanto Ájax discursava, uma
águia surgira à sua direita, o que é entendido como um presságio favorável aos
Gregos.
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