Português: Resumo do Canto XVI da Ilíada

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Resumo do Canto XVI da Ilíada

             Pátroclo dirige-se à tenda de Aquiles, informa-o sobre o curso dos acontecimentos e censura-o por manter a recusa de combater. Já que não cede, solicita-lhe autorização para usar a armadura do próprio Aquiles e liderar os Mirmidões na batalha. Como nós já sabemos através das profecias de Zeus, Pátroclo está, resumidamente, a implorar a sua própria morte, a assinar a sua sentença de morte.

            Aquiles concorda em lhe emprestar a sua armadura, mas somente na condição de Pátroclo lutar apenas para expulsar os Troianos dos navios aqueus. Enquanto aquele se arma, as tropas de Heitor incendeiam um navio. Aquiles cede os seus Mirmidões para acompanhar Pátroclo e ora a Zeus para que o amigo regresse são e salvo e os navios se conservam intactos.

            A entrada em cena de Pátroclo, envergando a armadura de Aquiles, e dos Mirmidões altera o curso da batalha, de tal forma que os soldados de Troia abandonam os navios inimigos e recuam. Pátroclo massacra todos os troianos que cruzam o seu caminho, e Sarpédon decide enfrentá-lo. Zeus quer salvar o seu filho de ser morto pelo guerreiro grego, mas Hera convence-o a não agir, pois os outros deuses desprezá-lo-iam para esse gesto e seriam tentados a imitá-lo e a salvar a sua descendência humana. Zeus concorda, mas não contém as lágrimas quando Sarpédon é morto. Heitor e alguns soldados troianos fazem marcha atrás na tentativa de proteger o seu corpo e a sua armadura.

            Zeus decide matar Pátroclo como castigo por este ter roubado a vida do seu filho Sarpédon, mas antes decide glorificá-lo, deixando-o liquidar vários soldados troianos e dotando de Heitor de um momento de cobardia, fazendo-o recuar. Os Gregos obtêm a armadura de Sarpédon, mas Zeus encarrega Apolo de tomar o seu corpo e o conduzir a casa, para ser sepultado. Desobedecendo às instruções de Aquiles, Pátroclo persegue o exército inimigo até às portas de Troia. Provavelmente, a cidade teria caído a seguir se Apolo não o tivesse expulsado dali. De seguida, o deus convence Heitor a atacar Pátroclo, mas este mata o cocheiro da carruagem do líder dos Troianos. Soldados de ambos os lados lutam pela posse da armadura do cocheiro. Apolo aproveita a confusão e atinge Pátroclo pelas costas, atirando a sua armadura e armas para longe. Um jovem guerreiro troiano fere-o nas costas com uma lança, e Heitor acaba com ele espetando-lhe outra no estômago. A seguir, dirige-lhe palavras ofensivas, às quais o moribundo responde predizendo a morte do próprio Heitor às mãos de Aquiles.

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