O
narrador desta história conta o que ouviu do Sapo Cururu, que a escutara do
vento quando este a contou à Manhã e que, por sua vez, a narrou a Tempo para,
assim, receber a rosa azul.
Face ao
exposto, é lícito concluir que a narração se associa à transmissão oral de
histórias de geração em geração (como sucede, por exemplo, com os contos
tradicionais).
Por
outro lado, o narrador é heterodiegético, visto que não é uma personagem da
história narrada, pelo que a narração é feita na terceira pessoa.
Além
disso, estamos perante um narrador subjetivo, pois vai introduzindo apartes,
para dar informações ou fazer comentários ao longo da narrativa e usa a
primeira pessoa para exprimir o seu ponto de vista.
Por
último, é um narrador que inova quando altera a estrutura da obra: o capítulo
inicial é introduzido fora do lugar.
Quanto
ao ponto de vista, estamos perante uma narrativa em que predomina a focalização
externa, dado que não é personagem da história narrada, antes exterior aos
acontecimentos, narrando apenas aquilo que os sentidos lhe transmitem.
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