Na penitenciária de Leavenworth, entre muros que testemunham segredos e silêncios, a família de White vive nas instalações da prisão, o que deixa a esposa de White bastante incomodada. As instalações estão sobrelotadas e, no calor abrasivo de agosto de 1929, eclode um motim, que o próprio recém-diretor aplaca. Com diligência, ele semeia a esperança de redenção, trabalhando com afinco no sentido de melhorar as condições de vida e oferecer aos presos oportunidades de se reabilitarem. No desempenho da sua função, tem pouco contacto com Hale, que trabalha na fazenda do estabelecimento prisional, e recusa-se apassar informações aos repórteres que continuam a manter interesse no caso. Apesar de julgado, condenado e encarcerado, o prisioneiro nunca admite a participação na onda de crimes, mas afirma ironicamente que tudo o que fez foi uma simples oportunidade de negócio.
No Condado de Osage, a vida, como um rio após a tempestade, procura o seu curso: as pessoas procuram reconstruir as suas vidas, incluindo Mollie, mulher resiliente que se volta a casar, desta vez com um homem chamado John Cobb e, com a força de uma guerreira, reclama o direito de ser senhora do seu destino financeiro.
Em 1931, desenrola-se novo drama: membros do gangue Spencer, num ato de desespero, fazem White refém e fogem da prisão. Um detido chamado Boxcar dispara sobre White, atingindo-o no peito, mas o destino, caprichoso, permite que ele sobreviva e, mesmo gravemente ferido, salva a vida dos outros reféns. Os fugitivos são contidos e White decide assumir uma função menos extenuante e perigosa da prisão de La Tuna, no Texas.
A segunda crónica termina como começou, isto é, com Hoover e o Bureau, afora designado como Federam Bureau of Investigation – FBI. Hoover, ansioso por garantir queo seu nome seja diretamente associado ao sucesso do FBI, tece a sua narrativa e nega a White e aos seus agentes o reconhecimento merecido por toda a investigação a que procederam. Assim, limita-se a redigir um conjunto de notas educadas, mas frias e distantes. Quando White o procura em busca de informações destinadas à escrita de um livro sobre o caso Osage, o diretor do FBI mostra-se pouco cooperante e prestativo. Fred Grove, a pena que se oferece para auxiliar White, escreve uma obra ficcionada sobre os eventos, mas o texto histórico que este planeara nunca é acabado.
White passa os seus últimos anos no rancho da família no Texas, sobrevivendo a todos os seus irmãos. Despede-se da vida em dezembro de 1971, aos 90 anos, deixando atrás de si um legado de coragem e resiliência.
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