A pesquisa
de Graan mostra que a investigação do Bureau contém lacunas, e o autor
questiona-se se Hale foi mesmo o responsável por todas as mortes que ocorreram
durante o período conhecido como o Reinado do Terror. De facto, o escritor não
encontra quaisquer evidências de que os assassinos que trabalharam para Hale
tenham liquidado McBride ou Vaughan, por exemplo. Investigando o caso deste
último, Graan encontra-se com Martha e Melville Vaughan, que possuem
informações sobre a sua morte. Há que atender ao facto de William Hale já se
encontrar atrás das grades no momento em que Vaughan foi morto; contudo, Marta
e Melville acreditam que o homem deseja Vaughan morto e sugerem que Grann
investigue H. G. Burt, o presidente do banco, que desviou dinheiro das contas
de Rose.
Deste
modo, Graan visita os Arquivos Nacionais dos EUA no Texas no sentido de
pesquisar informações sobre Burt e descobre o processo que Rose moveu ao
diretor do banco em 1923 no valor de dez mil dólares, o qual foi inicialmente
rejeitado (a mulher ganha eventualmente cinco mil). O escritor encontra
conexões entre Vaughan, Burt e George Bigheart. Nos documentos analisados nos
Arquivos Nacionais e noutros locais, Grann descobre que Burt concedeu
empréstimos aos Osage a taxas exorbitantes e que se envolveu em fraudes de
seguros e outras transações financeiras ilegais. Como é que o indivíduo conseguiu
tal? Relativamente aos nativos, socorreu-se de um meio legal – a tutela – para cometer
fraude contra eles. Grann descobre ainda que Burt era o tutor da filha de
Bigheart, o que lhe permitiu ter acesso à fortuna do pai da rapariga. Antes de
deixar os Arquivos, Graan encontra uma última pista importante. Um informador
secreto disse a um agente do Bureau of Investigation que Burt era o
responsável pelo assassinato de Vaughan. Na posse dessas e de outras
evidências, o escritor comunica a Martha que talvez tenha solucionado o
assassinato do seu avô. Ela chora, mas fica agradecimento pelo caso ter
encontrado finalmente uma solução.
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