Esta cena é,
tal como a anterior, curta e a ação célere, o que permite manter a atenção do
leitor / espectador, não criando momentos aborrecidos de arrastamento.
As máscaras
usadas pelas personagens começam a cair. Rosencrantz e Guildenstern fingiram
até aqui estar ao lado de Hamlet, porém agora deixam claro que estão
integralmente ao serviço de Cláudio, o que leva o príncipe a criticá-los por
isso. De facto, não custa compreender o sentir de Hamlet, ao constatar que os
seus antigos amigos, afinal, não o eram e o traíram, colaborando com o
assassino do seu pai em seu desfavor. Não custa igualmente imaginar a deceção
que sente ao tomar consciência do facto.
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