Cláudio está
ciente de que, embora represente uma ameaça para si e para os seus propósitos,
Hamlet é adorado pela população, pelo que o rei não poderá tomar qualquer ação
contra o príncipe que irrite o povo, daí que pretenda que o seu envio para
Inglaterra seja visto como um plano de longa data.
Rosencrantz
informa Cláudio que Hamlet não dirá onde está o corpo de Polónio, e o soberano
ordena-lhe que traga o príncipe à sua presença. Pouco depois, Rosencrantz e
Guildenstern surgem acompanhados de Hamlet. Pressionado pelo tio no sentido de
revelar a localização do corpo, o príncipe responde-lhe de forma enigmática e
desafiadora. Por exemplo, diz-lhe que o cadáver está a servir de jantar aos
vermes e, mais tarde, que o soberano poderia enviar um mensageiro para
encontrar Polónio no céu ou poderá procura-lo ele mesmo no inferno. Por fim,
Hamlet revela que o corpo se encontra debaixo das escadas, junto ao saguão do
castelo. De seguida, o rei diz-lhe que está preocupado com o seu bem-estar e,
por isso, vai enviá-lo para Inglaterra, algo com que Hamlet parece concordar
entusiasticamente. O príncipe sai e Cláudio instrui os seus assistentes a
assegurar-se de que Hamlet entra no navio nessa mesma noite.
Só, o
monarca da Dinamarca expressa a sua esperança de que o rei de Inglaterra
obedeça às ordens que ele enviou, numa carta selada, ou seja, que Hamlet seja
executado.
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