Louis Armstrong, «We have all the time in the world»
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
05/02/1969: "We have all the time in the world"
Louis Armstrong, «We have all the time in the world»
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Epigramas de Marcial
Caríssimos alunos, depois de iniciar a correcção dos vossos testes, fui obrigado a arejar. Recuperei, então, leituras de faculdade e decidi Marcial consultar para o cérebro, contundido, aliviar:
Homem belo e de valor
Queres, Cota, parecer.
Mas um homem, sendo belo,
De valor não pode ser.
***
Se bem me lembro, Élia, tu tinhas quatro dentes;
Uma tosse cuspiu dois e outra tosse, mais dois.
Já tu podes sem susto os dias inteiros tossir,
Que uma terceira tosse o que tirar mais não tem...
Segura, noites e dias,
Podes tossir a fartar;
Podes, que tosse terceira
Já não tem que te levar.
Segura, noites e dias,
Podes tossir a fartar;
Podes, que tosse terceira
Já não tem que te levar.
Correcção do teste (3.º)
GRUPO I
TEXTO A
1. Na primeira estrofe, surge o conselho dado a um «Tu» de seguir o seu destino e de se preocupar com o momento presente e com aquilo que lhe diz directamente respeito ("as tuas plantas", "as tuas rosas"), pondo de parte o que lhe é alheio.
2. A realidade nem sempre corresponde àquilo que desejamos: é sempre mais ou menos do que aquilo que queríamos alcançar, visto que ela está dependendente dos ditames do destino ("A realidade / Sempre é mais ou menos / Do que nós queremos" - vv. 6 a 8). Os seres humanos, iguais a si próprios, serão sempre aquilo que querem ser, se souberem alcançar apenas o que lhes foi predestinado ("Só nós somos sempre / Iguais a nós-próprios." - vv. 9-10; quarta estrofe).
3. Todo o poema exprime uma atitude de apatia como ideal ético, mas os versos "Vê de longe a vida / Nunca a interrogues." ou "Grande e nobre é sempre / Viver simplesmente." demonstram a aceitação calma de tudo o que o destino nos reserva, sem questionar e sem nos apegarmos à vida.
4. A ataraxia é necessária para vivermos com satisfação, porque a calma, a tranquilidade e a felicidade são essenciais para a nossa vida. No entanto, são também inatingíveis, porque a realidade "´Sempre é mais ou menos / Do que nós queremos" (vv. 7-8), dado que a concretização nem sempre corresponde às intenções ou às expectativas. O destino, de facto, comanda a vida e as explicações para os acontecimentos estão mesmo "para além dos deuses" (v. 20).
TEXTO B
1. C
2. B
3. B
4. B
GRUPO II
1. Complemento directo
2.
a) Oração subordinada adjectiva relativa (com antecedente) restritiva.
b) Oração subordinada adverbial temporal.
3.
V
F
V
V
V
V
4.1. Ordem correcta: d - a - b - c
4.2. b
4.3. d
b) Oração subordinada adverbial temporal.
3.
V
F
V
V
V
V
4.1. Ordem correcta: d - a - b - c
4.2. b
4.3. d
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Acordo Ortográfico IV - Sequências consonânticas
4. Sequências consonânticas
4.1. Consoantes mudas
4.1. Consoantes mudas
As consoantes mudas (isto é, que não se pronunciam, não se articulam) são suprimidas em determinadas sequências consonânticas. Mantêm-se, porém, as consoantes que se pronunciam, ou seja, as que se pronunciam, que se articulam.
Farol
É sempre agradável estar no topo da lista de um qualquer estudo, mas este em concreto deixa também um amargo de boca: estamos todos desconfiados de todos e com razão.
Por outro lado, sabendo como o sector da Educação está em Portugal, é caso para dizer que, se é aquele em quem mais os «tugas» confiam, estamos mesmo à beira do fim. As restantes áreas devem estar no fundo do precipício...
PS - Amanhã, há teste.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
A frase complexa: Coordenação e subordinação
Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da VD
. Título: "Sentir como Caeiro sentia."
. Introdução:
. Desenvolvimento:
. Conclusão:
. Introdução:
- Alberto Caeiro é considerado o poeta das sensações;
- Conhecido pelos seus poemas de vocabulário pouco refinado, simples e por versos livres.
. Desenvolvimento:
- Heterónimo de Pessoa, o qual o apelida por "O Mestre";
- Para Caeiro as coisas são como são e é adepto do mundo-real sensível;
- Reflecte nos seus poemas o seu estilo de vida e amor pelas sensações.
. Conclusão:
- Caeiro como adepto da natureza e dos sentidos segue-os como a uma religião, ou seja, para ele estes elementos são fundamentais para uma vida de bem estar e bem vivida.
Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da SP
. Título: O Mestre Guardador de Rebanhos.
. Introdução:
. Desenvolvimento:
. Conclusão:
. Introdução:
- Alberto Caeiro: um dos heterónimos de Pessoa;
- Considerado como o «mestre» pela sua forma de ver e sentir o mundo.
. Desenvolvimento:
- É considerado o «mestre» por ser feliz;
- Para ele a realidade com que contacta e as sensações são primordiais;
- É o poeta da N atureza e é a ela que descreve nos seus poemas.
. Conclusão:
- Descreve a Natureza através das sensações (especialmente a visão) e por isso os seus poemas são tão belos;
- Por tanto usar as sensações e descrevê-las em todos os seus poemas é considerado, justamente, o «mestre» (elimina a dor de pensar).
Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da MM
. Título: "Sentindo o Mundo"
. Introdução:
. Desenvolvimento:
. Conclusão:
. Introdução:
- Alberto Caeiro é o poeta da Natureza;
- É também o poeta das sensações, dos sentidos, privilegiando o olhar.
. Desenvolvimento:
- Capta através dos sentidos; (capta o quê???)
- Descreve o Mundo através das sensações;
- Aceita o Mundo como ele é;
- Só acredita no que os sentidos lhe transmitem;
- Substitui o pensamento pela sensação.
. Conclusão:
- A poesia de Caeiro é uma expressão espontânea e quase instintiva de pensamentos que são sensações;
- Caeiro não pensa, sente.
Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da JR
. Título: O sensacionismo.
. Introdução:
. Desenvolvimento:
Conclusão:
. Introdução:
- Definição de sensacionismo;
- Breve descrição da poesia de Alberto Caeiro;
. Desenvolvimento:
- Sem a utilização das sensações na poesia de Caeiro, tornar-se-ia menos interessante;
- Como Caeiro era um homem muito simples, do campo, nem seria correcto que não utilizasse as sensações como principal foco da sua poesia pois as pessoas do campo, normalmente, dão mais importância às sensações do que aos bens materiais:
- Aceita o futuro tal como ele é, não é como Álvaro de Campos que está sempre muito "preso" ao passado, à infância.
Conclusão:
- Todos nós devemos seguir o exemplo de Caeiro, ser felizes com o que a natureza nos proporciona, e não ambicionarmos sê-lo com algo que sabemos que é impossível de alcançar.
- Temos de seguir a nossa vida independentemente do passado que vivemos, o importante é o presente e o futuro que nos espera, o passado jamais o poderemos voltar a viver.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da AI
Título: "O puro sentir do Mestre Alberto Caeiro".
Introdução:
Desenvolvimento:
Conclusão:
Introdução:
- O simples "guardador de rebanhos" só se importa de ver de forma objectiva e natural a realidade com a qual contacta, com o mundo;
- O mestre pessoano constrói uma poesia de sensações, apreciando-as como boas por serem naturais;
- Já o pensamento, para este poeta, falsifica o que os sentidos captam.
Desenvolvimento:
- A "infinita variedade das sensações" provocadas pela inexcedível variedade da Natureza que percepciona é o que encanta o Mestre;
- Alberto Caeiro considera que apenas "ver" e "ouvir" é compreender o mundo;
- O poeta considera a "sensação" como a única realidade para "nós", recusando todo o pensamento metafísico;
- Considera que as coisas são como são e, assim, pode atribuir-lhes significados ou sentimentos humanos.
Conclusão:
- Caeiro só se interessa por aquilo que capta pelas sensações;
- Apenas lhe importa ver e ouvir de forma objectiva e natural a realidade com a qual contacta;
- É apenas o "puro sentir" que constitui a verdadeira vida para Alberto Caeiro;
- Este heterónimo pessoano apresenta-se como o homem reconciliado com a natureza, que descreve e observa o mundo sem pensar nele.
Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da CM
Título: A poesia das sensações.
Introdução:
- Enquadramento de Alberto Caeiro;
- Perspectiva de Caeiro acerca das sensações.
Desenvolvimento:
- O mundo de Caeiro é aquele que se percebe pelos sentidos;
- Caeiro vê com os olhos mas não com a mente;
- A partir de um certo grau as sensações passam de alegres a tristes;
- Em Caeiro, a poesia das sensações é, também, uma poesia da natureza.
Conclusão:
- Importância das sensações na poesia de Caeiro.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Acordo Ortográfico III - Acentuação
3. Acentuação
3.1. Desaparece o acento gráfico nos(as):
● Palavras graves com o ditongo tónico oi:
- asteróide → asteroide
- jóia → joia
- heróico → heroico
- bóia → boia
- espermatozóide → espermatozoide
- jibóia → jiboia
● Formas verbais terminadas em eem:
- crêem → creem
- dêem → deem
- descrêem → descreem
- lêem → leem
- relêem → releem
- revêem → reveem
- vêem → veem
● Os verbos arguir e redarguir:
- «arguir»:
. argúis → arguis
. argúi → argui
. argúem → arguem
- «redarguir»:
. redargúis → redarguis
. redargúi → redargui
. redargúem → redarguem
● As palavras graves homógrafas de palavras com vogal tónica aberta ou fechada:
- pára (forma do verbo parar) → para
- para (preposição)
~ pélo (forma do verbo pelar) → pelo
~ pêlo (nome) → pelo
~ pelo (contracção de «por» e «o»)
- péla (forma do verbo pelar) → pela
- péla (nome) → pela
- pela (contracção de «por» e «a»)
~ pêra (nome) → pera
~ pera (preposição arcaica)
3.2. Usa-se, facultativamente, o acento nos casos seguintes:
● Na forma do verbo «dar» no presente do conjuntivo: dêmos ou demos
● No nome feminino: fôrma ou forma
● Nas formas verbais terminadas em -ámos (pretérito perfeito do indicativo dos verbos da
primeira conjugação (de tema em -a):
- andámos ou andamos
- amámos ou amamos
- cantámos ou cantamos
- jogámos ou jogamos
3.1. Desaparece o acento gráfico nos(as):
● Palavras graves com o ditongo tónico oi:
- asteróide → asteroide
- jóia → joia
- heróico → heroico
- bóia → boia
- espermatozóide → espermatozoide
- jibóia → jiboia
● Formas verbais terminadas em eem:
- crêem → creem
- dêem → deem
- descrêem → descreem
- lêem → leem
- relêem → releem
- revêem → reveem
- vêem → veem
● Os verbos arguir e redarguir:
- «arguir»:
. argúis → arguis
. argúi → argui
. argúem → arguem
- «redarguir»:
. redargúis → redarguis
. redargúi → redargui
. redargúem → redarguem
● As palavras graves homógrafas de palavras com vogal tónica aberta ou fechada:
- pára (forma do verbo parar) → para
- para (preposição)
~ pélo (forma do verbo pelar) → pelo
~ pêlo (nome) → pelo
~ pelo (contracção de «por» e «o»)
- péla (forma do verbo pelar) → pela
- péla (nome) → pela
- pela (contracção de «por» e «a»)
~ pêra (nome) → pera
~ pera (preposição arcaica)
3.2. Usa-se, facultativamente, o acento nos casos seguintes:
● Na forma do verbo «dar» no presente do conjuntivo: dêmos ou demos
● No nome feminino: fôrma ou forma
● Nas formas verbais terminadas em -ámos (pretérito perfeito do indicativo dos verbos da
primeira conjugação (de tema em -a):
- andámos ou andamos
- amámos ou amamos
- cantámos ou cantamos
- jogámos ou jogamos
NOTA: O acento circunflexo mantém-se nas formas verbais pôde (3.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo do verbo «pôr»), para a distinguir da correspondente forma do presente do indicativo (pode), em em pôr, para estabelecer a diferença gráfica entre esta forma verbal e a preposição por.
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