Profe. - Lido o texto e tendo em conta a palavra em si, o que será um «alienista»?
Rafa - É uma pessoa que procura OVNIS.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Cheque ensino: o fim de algo que nunca chegou a ser
Educação
Cheque ensino já não avança nesta legislatura
Ana Petronilho
14/01/14 00:06
14/01/14 00:06
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Complemento do nome
1. Definição
Há
nomes que não são totalmente autónomos e que necessitam de um constituinte que
complete o seu sentido / significado,
Lê as
seguintes frases e repara nas palavras ou expressões sublinhadas.
A visita à minha tia foi traumática.
“Guernica” é uma obra de
Picasso.
A observação de “Guernica” foi orientada pelo professor.
A força de “Guernica” é espantosa.
A oferta desse quadro ao museu foi uma bela ideia.
|
Nota
que as palavras ou expressões sublinhadas nas frases completam o sentido dos nomes
que os antecedem. Por isso, desempenham a função sintática de complemento do nome.
2. Regras
1. O complemento do nome é uma função sintática interna ao grupo nominal
(tendo como núcleo um nome).
. A
visita à minha tia foi traumática.
2. O complemento do nome é selecionado por um nome, completando o sentido do mesmo. Em certos casos, se não
estiver presente, ficamos com uma sensação de incompletude:
. A
força (de quem ou de quê?) é
espantosa.
. “Guernica”
é uma obra. (de quem?)
3.O complemento do nome pode ser desempenhado por:
. um grupo preposicional
(geralmente introduzido pela preposição de, podendo também ser introduzido
por outras preposições):
. “Guernica” é uma obra de Picasso.
. A declaração de que Messi ia ser vendido foi recebida como uma
bomba.
. A visita ao orfanato ocorrerá na quinta-feira.
. um grupo adjetival (sendo os
adjetivos derivados de nomes e os nomes que os selecionam derivados de verbos):
. A participação no funeral foi fraca.
. A entrega dos diplomas decorreu no sábado.
. Os filhos de Mário Soares comoveram-se na cerimónia.
4. Um nome pode selecionar mais do que um complemento.
. A oferta desse quadro
ao museu foi uma bela ideia.
3. Colocação:
o complemento do nome surge sempre à direita do nome.
4. Nomes que
selecionam complemento do nome
. nomes que representam situações (derivados
de verbos ‑ nomes deverbais) (desejo,
procura, construção, substituição, invasão, compra, descida, entrada,
descoberta, ida, visita, viagem, oferta…):
. O desejo de sucesso aumentou nos últimos
anos.
. A construção da casa prolongou-se no tempo.
. A visita ao museu correu bem.
. A observação da pintura é difícil daquele
ângulo.
. A oferta do quadro ao museu foi bem
recebida.
. A declaração de que Messi ia ser vendido foi
recebida como uma bomba.
. nomes
relacionais, de parentesco (pai, mãe,
tio, filho…):
. O pai da Joaquina chamava-se Miguel.
. O filho do meu vizinho emigrou.
. nomes epistémicos, i.e., relativos ao
conhecimento, que indicam conceitos, ideias (hipótese, ideia, necessidade, possibilidade, beleza…):
. A ideia de fugir desagrada-me.
. A beleza do quadro é indesmentível.
. A hipótese de faltar às aulas seduz os
alunos.
. O facto de comer piza não significa que
goste do prato.
. nomes icónicos (que denotam
representações visuais / gráficas – fotografia,
imagem, retrato…):
. A fotografia da Micaela é horrível.
. nomes que designam cargos sociais ou profissionais:
. O
diretor da escola chama-se
José Estaline.
.
O ministro da Educação não
usa cuecas.
. O
porteiro da escola foi ao
médico.
. nomes que denotam relações de parte-todo
(indicam posse):
. O
cabelo do Cristiano Ronaldo
parece um piaçaba. (parte-todo)
.
A perna da cadeira está cheia
de caruncho.
.
O norte do país está sob
aviso amarelo.
.
O bico do lápis partiu-se.
. O
último capítulo de ‘Os Maias’
foi comovente.
. nomes
que denotam relações institucionais ou sociais entre pessoas:
. O
amigo de Sherlock Holmes é o
doutor Watson.
. O
professor de mandarim
chama-se Ming.
.
O sócio de Luís Filipe Vieira
fugiu para Marte.
. nomes
que descrevem estados psicológicos de
alguém (sensações, emoções), que designam impressões
sensoriais:
. Aquele
rebuçado tem sabor a morango.
.
O som dos A-ha é celestial.
.
O cheiro a cocó empesta a
sala.
. A
alegria dos alunos foi de curta duração.
. O
medo do Pedro é incurável.
. O
desejo do Custódio é
irrealizável.
. A
angústia dos pais era
comovente.
. nomes
que designam autoria ou tema/assunto:
. O
retrato de Pessoa foi roubado
por Sheldon Cooper.
.
A estátua de Camões está
cheia de verdete.
. O
quadro de Munch é o mais
valioso da exposição.
.
A última sinfonia de Beethoven
foi a nona.
.
A obra de Eça de Queirós é
riquíssima.
. A
obra de Miguel Torga deveria
merecer mais consideração.
. “O
nome da Rosa” é um filme de
Jean-Jacques Annaud.
.
A Ilíada é uma obra de Homero sobre o amor, a pátria e a lealdade.
. nomes que denotam locais seguidos de topónimos:
. A
vila do Sátão é extremamente
bela.
. O
arquipélago dos Açores
situa-se no oceano Atlântico.
. nomes que designam propriedades de pessoas ou coisas:
. A
altura da Torre Eiffel
provoca-me tonturas.
.
Algum de vocês sabe a idade de
Ricardo Araújo Pereira?
.
O conteúdo de Crime e Castigo
é perturbante.
.
O preço do petróleo voltou a
aumentar.
.
O peso da Joaquina rebentou a
escala.
. nomes através dos quais se exprimem sentimentos, emoções ou atitudes dirigidas ou em honra de alguém ou
de algo, ou que exigem a referência a um destinatário ou a um objetivo:
. A
ideia de mudança perturba as
pessoas autistas.
. O
meu filho tem muito orgulho no seu
pai.
.
Qualquer pessoa tem ódio ao racismo.
.
Todas as pessoas têm medo de falhar.
5. Representação
5.1. Complemento do nome com a forma de grupo adjetival
O
complemento do nome que assume a forma de grupo adjetival surge à direita do
nome e forma com este uma unidade de sentido, isto é, se o adjetivo for
retirado, o sentido do nome altera-se:
. A
previsão meteorológica (=
da meteorologia) propicia os incêndios.
. A
procura turística (= dos
turistas) tem diminuído em Portugal.
5.2. Complemento do nome com a forma de
grupo preposicional não oracional:
. Tenho pena da tua família.
5.3. Complemento do nome com a forma de
grupo preposicional oracional:
. O desejo de vencer o Porto deve animar os
futebolistas.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Na aula (VIII): o sexo das galinhas
Pergunta do Luís: «Uma vez disseram-me que as galinhas tinham relações sexuais pelas asas. É verdade?»
Na aula (VII): unidades de medida
Fala-se de unidades de medida, mais especificamente de comprimento (milha, légua, etc.) e da respetiva conversão em metros. Alguém fala em «pé» (unidade de medida) e um aluno pergunta quanto mede, em centímetros, cada pé.
Responde a Âng...: «Depende dos números que cada um calçar.»
Subclasses do adjetivo
Os
adjetivos distribuem-se por três subclasses.
3.1. Adjetivo qualificativo:
atribui uma propriedade ou qualidade ao nome (cor, cheiro, dimensão, peso,
etc.) a que se reporta:
. A Ernestina é gorda.
. A tua camisola é verde.
. O teu carro é pequeno.
. O Luís é feio como
uma porta.
. Relativamente à posição, o adjetivo
surge, habitualmente, em posição pós-nominal, isto é, à direita do nome:
- A Sofia é uma mulher grande.
. Porém, há adjetivos que podem surgir
em posição pré-nominal, ou seja, à esquerda do nome:
- A Sofia é uma grande mulher.
. A posição pré ou pós-nominal do
adjetivo corresponde, frequentemente, a valores / interpretações / significados
diferentes:
- A Sofia é uma mulher grande. (= A
Sofia é uma mulher de estatura elevada.)
- A Sofia é uma grande mulher. (= A
Sofia é uma mulher admirável, excecional).
. Existem adjetivos que apenas podem
ocorrer em posição pós-nominal:
- Os carros amarelos são feios.
- A pele morena é característica dos indianos.
3.2. Adjetivo numeral:
. indica a sucessão ou a ordem que o nome tem numa série;
. corresponde aos designados numerais
ordinais;
. ocorre, geralmente, em posição
pré-nominal, antecedido de um determinante artigo(1), demonstrativo(2),
possessivo(3) ou de um quantificador(4):
(1) O primeiro aluno a chegar à
meta foi o Aristófanes.
(2) Aquele terceiro tiro foi
fatal.
(3) O meu último ano de faculdade
foi extraordinário.
(4)
As três primeiras obras de
Saramago ainda são desconhecidas do leitor comum.
. não flexiona (varia) em grau:
. exemplos:
- primeiro
- segundo
- terceiro
- último
- centésimo
- ducentésimo
- tricentésimo
- quadringentésimo
- quingentésimo
- sexcentésimo
- septingentésimo
- octingentésimo
3.3. Adjetivo relacional:
. estabelece com o nome uma relação
diferenciada (de posse, de origem, etc.);
. pode ser parafraseado pela expressão “relacionado com”;
. ocorre em posição pós-nominal:
- As eleições portuguesas são um embuste.
. não varia em grau:
- * As eleições muito portuguesas são um embuste.
. não tem antónimos:
- Passos Coelho é um político português.
- Eduardo dos Santos é o presidente angolano.
(Os adjetivos “português” e “angolano” não são antónimos.)
. deriva, em geral, de nomes:
- português < Portugal
- bacteriano < bactéria
Adjetivo: definição e características
1. Definição
O
adjetivo é uma palavra variável que caracteriza / qualifica(1) o
nome (atribui-lhe uma qualidade ou propriedade) ou exprime um estado(2).
Exemplos:
(1) A Joana é baixa.
(2) O Ricardo está doente.
2. Características
2.1. Características morfológicas:
. varia em género(1), número(2) e grau(3):
- (1) alto (masculino) / alta (feminina)
- (2) alto (singular) / altos (plural)
- (3) alto / altíssimo / muito alto
. precedido de um determinante pode
funcionar como nome(5) ou caracterizar um nome(6) que não
está expresso:
- (5) O velho tem uma propriedade no
Algarve.
- (5) Chegou um amigo.
- (6) Os casados são malandros. (= Os homens casados são malandros.)
- (6) De todos os equipamentos do Benfica, prefiro
o vermelho.
. pode ser antecedido de advérbios de
quantidade e grau:
- O Rafael é um rapaz muito maçador.
. alguns adjetivos, antecedidos de
artigo, assumem o valor de nomes abstratos:
- O belo (= a beleza) é
o foco da sociedade atual.
2.2. Características sintáticas:
. constitui o núcleo do grupo adjetival:
- Está um dia lindo!
. concorda em género e número com o nome que modifica:
- O João é alto.
- A Joana e a Joaquina são altas.
. é colocado, geralmente, depois do
nome(1), mas pode surgir antes(2):
- (1) A Rita é uma rapariga linda!
- (2) Que rica sandes!
. tem como função principal modificar o
nome:
- Este é um teste simples.
. pode selecionar um grupo
preposicional(3) ou uma oração(4) como complemento:
- (3) A Miquelina é carinhosa com o
marido.
- (4) O Fábio é um aluno difícil de
motivar.
2.3. Características semânticas:
. o adjetivo atribui uma qualidade /
propriedade ao nome:
- A Cátia é uma aluna rebelde.
. o adjetivo restringe ou delimita o nome:
- O automóvel elétrico ainda não é uma
alternativa confiável.
. o adjetivo situa o nome no tempo ou no espaço:
- A primeira viagem à Lua ocorreu em
finais da década de 60 do século XX.
. o adjetivo relaciona o nome com o
possuidor, com o agente, com o paciente, com a procedência:
- Cristiano Ronaldo é um futebolista madeirense.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
domingo, 5 de janeiro de 2014
Eusébio
Henricartoon |
Nascido a 25 de Janeiro de 1942 na então Lourenço Marques,
hoje Maputo, Eusébio tornou-se o maior símbolo do futebol português. Vindo de
Moçambique, depois de ter jogado no Sporting de Lourenço Marques, chegou ao
clube de Lisboa no Inverno de 1960. Foi nessa década que o “Pantera Negra” mais
brilhou nos relvados, no Benfica e ao serviço da selecção de Portugal, no
Mundial de 1966, onde foi o melhor marcador.
Sete vezes melhor goleador do campeonato português (1963/64,
64/65, 65/66, 66/67, 67/68, 69/70 e 72/73), duas vezes melhor marcador europeu
(1967/68 e 72/73), Eusébio foi uma vez eleito melhor futebolista europeu mas é
considerado um dos maiores futebolistas mundiais de todos dos tempos.
Foi 11 vezes campeão nacional pelo Benfica - alinhando em
294 jogos, nos quais marcou 316 golos -, ganhou cinco Taças de Portugal, foi
campeão europeu em 1961/62 e finalista da Taça dos Campeões em 1962/63 e 67/68.
No total, foram 546 os golos que marcou pela selecção
portuguesa e ao serviço dos clubes por que passou. Pelo Benfica, foram 473, em
440 jogos oficiais. Cometeu a proeza de marcar 32 golos em 17 jogos
consecutivos, tendo ainda conseguido marcar seis golos no mesmo jogo em três
ocasiões. O guarda-redes que mais golos seus sofreu foi Américo, do FC Porto
(17).
Jogou no Benfica até 1975, tendo depois actuado ainda em
clubes da América do Norte, no Beira Mar e no União de Tomar – esta última uma
breve experiência que durou até Março de 1978, após o que regressou aos EUA
para tentar uma efémera experiência no futebol indoor.
Participou em 64 jogos da selecção de Portugal, pela qual se
estreou em 8 de Outubro de 1961.
No Mundial de 1966, em Inglaterra, em que Portugal foi o
terceiro classificado, venceu o troféu destinado ao melhor marcador da prova,
com nove golos, e foi considerado o melhor jogador da competição.
Ficou célebre a sua actuação no jogo com a Coreia do Norte,
dos quartos-de-final desse mundial, em que marcou quatro golos, contribuindo
decisivamente para a vitória de Portugal a por 5-3, depois ter estado a perder
por 0-3. "Foi o meu dia", recordou mais tarde,quando, no Mundial de
2010, na África do Sul, a equipa portuguesa voltou a defrontar a asiática.
(c) Público
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Exame Nacional Português 9.º ano (2014) - Matriz
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
sábado, 14 de dezembro de 2013
Na aula (VI): filosofia profunda
«Cada dia é sempre um novo dia.»
Ana Rita
Ana Rita
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
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