Português: Resumo do capítulo XI de Memórias de um Sargento de Milícias

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Resumo do capítulo XI de Memórias de um Sargento de Milícias


    O compadre continua a educação do menino, tratada em termos cómicos. Ele fica indiferente quando sabe da prisão de Leonardo Pataca. Também o tenente quer tomar conta do miúdo, mas o compadre não aceita.
    A criança já conhece o alfabeto até à letra P, onde empanca de novo, mas é incapaz de decorar o Pai Nosso (em vez de dizer “Venha a nós o vosso reino”, dizia “Venha a nós o pão nosso”) e detesta ir à missa ou ao sermão. Apesar disso, o padrinho continua a ver nele um futuro clérigo.
    Em sentido oposto, os vizinhos veem em Leonardo um grande peralta, nomeadamente uma mulher viúva e presunçosa que se gaba de não ter papas na língua e que aborrece as pessoas com as virtudes do seu defunto marido. Assim sendo, várias vezes procura mostrar ao vizinho a verdadeira faceta do rapazinho. Certo dia, quando o barbeiro chega à sua loja, esta vizinha, da sua janela, pergunta-lhe, de forma trocista, onde está o seu reverendo. O homem explode, nomeadamente após ela lhe perguntar se o petiz já sabe o Pai Nosso, e responde-lhe que o afilhado já o sabe e que ele, barbeiro, o faz rezar todas as noites para o seu marido, que dava coices no Inferno. A mulher retorque e chama-lhe “raspa-barbas”. Quando o compadre a questiona sobre o motivo de implicar tanto com uma criança que nunca lhe tinha feito mal, a vizinha responde que o afilhado atirava pedras ao telhado, lhe fazia caretas e a tratava como se fosse uma saloia ou a mulher de um barbeiro. A discussão desperta a atenção do pequeno Leonardo, que chega à porta e arremeda a vizinha, o que motiva o riso do padrinho, que, assim, se sente vingado.
    Terminada a discussão, o narrador informa o leitor que o barbeiro tem conhecimento da prisão de Leonardo Pataca, mas não se importa com o sucedido.

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