Português: Resumo do capítulo XII de Memórias de um Sargento de Milícias

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Resumo do capítulo XII de Memórias de um Sargento de Milícias


    O compadre resolve colocar o menino numa escola, porque acha que ele já está avançado na educação que lhe ministra. De facto, a criança mostra progressos de aprendizagem: já lê sofrivelmente e aprendera a ajudar na missa. Preocupado com o futuro do afilhado, o padrinho procura um mestre e encontra um dos mais acreditados na cidade: um homem bastante baixo, magro, de cara estreita chupada, calco, com óculos e pretensões de latinista e que oferece bolos aos discípulos. No dia em que padrinho e afilhado o procuram, um sábado, encontram os alunos a cantar a tabuada de forma monótona que, no entanto, parece agradar às crianças.
    Na segunda-feira seguinte, Leonardo começa a frequentar as aulas, munido da sua pasta a tiracolo, da sua lousa e do seu tinteiro de chifre. No final do dia, leva quatro «bolos», pelo que, à saída, mal vê o barbeiro, diz-lhe que não voltará à escola, pois não quer ter de sofrer violência física para aprender. O barbeiro recebe com preocupação esta revelação, temendo que a vizinha fique a saber que o menino tinha apanhado no primeiro dia de aulas, porém este só concorda em regressar à escola se o padrinho dialogar com o professor no sentido de não lhe voltar a bater. O barbeiro, para o persuadir, concorda. Deste modo, Leonardo retoma as aulas, porém, como não consegue ficar quieto ou calado, é colocado de joelhos e posteriormente surpreendido a atirar uma bola de papel aos colegas. Como castigo, apanha doze «bolos», o que leva Leonardo a dirigir ao mestre todos os impropérios que conhece. Para o compadre, tudo se deve a uma praga da vizinha.
    Ao longo do capítulo, temos constantes intromissões do narrador e uma crítica à instituição escolar da época, tecida de modo irónico.

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