Henry Fleming é um jovem inexperiente e fogoso que se alistou como voluntário no exército da União, ansioso por participar na Guerra da Secessão. No entanto, a monotonia dos primeiros tempos de soldado (sempre a sonhar com batalhas) desilude-o.
Quando participa na primeira, acaba por fugir do campo de batalha durante uma carga da fação inimiga, pensando que a derrota é inevitável. Porém, qual não é o seu espanto e o sentimento de ter sido traído quando os companheiros que permaneceram em combate conseguem vencer a batalha, que ele considerava já perdida. O contacto com a carnificina, com a morte de amigos e com comportamentos bizarros de outros soldados, faz com que o jovem, por um lado, seja atacado pelo vírus do remorso (por ter fugido enquanto os outros davam a vida na luta) e, por outro, questione as motivações da guerra: "Estavam sob a ilusão de que combatiam por princípios, pela honra, pelo seu lar e por outras coisas. Bom, e de facto combatiam."
Após nova refrega, depara com uma massa de soldados em debandada e é agredido com uma coronhada na cabeça quando agarra um deles para o questionar sobre o que se está a passar. Auxiliado por outro soldado, acaba por reencontrar o seu regimento. A ferida na cabeça possibilita que seja tratado como um ferido de guerra e não como um cobarde fugitivo, como temia. Pelos relatos que entretanto ouve, conclui que os atos de cobardia não são exclusivo seu no próprio batalhão.
No dia seguinte, em novo recontro, dá consigo a transformar-se num combatente feroz. No entanto, ao escutar, por acaso, uma conversa entre um general e um oficial, apercebe-se de como a sua vida é insignificante para eles.
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