Em
2013, David Graan assistiu a uma representação de Wahzhazhe, uma dança
típica dos Osage que compreende uma história na nação nativa, incluindo o Reino
do Terror, e enfatiza a dificuldade de viver entre dois mundos e duas culturas.
Após a encenação, Graan encontrou-se com Red Corn, que o convidou a visitar o
museu da tribo, no qual tomou contacto com uma carta que William Hale escreveu
a partir da prisão, explicando aos Osage como ele era seu amigo. Além disso, a
mulher conta também ao escritor que o seu avô morreu abruptamente em 1931 e
que, antes disso, o homem tinha confessa a diversas pessoas que estava a ser
envenenado pela sua segunda esposa, uma mulher branca. Red Corn acrescenta que o
número de vítimas mortais do Reinado do Terror foi muito superior ao
reconhecido oficialmente.
Convém
também ter sempre presente que diversas mortes não foram solucionadas. O
próprio escritor estava plenamente ciente disso e decidiu investigar a de
Charles Whitehorn. Apesar de a equipa de White se ter debruçado sobre a mesma,
nunca ninguém foi acusado do crime, por isso manteve-se sem solução. Quando
Graan se debruça sobre o caso, constata, com estupefação, que havia dados
suficientes para o resolver. Com efeito, a esposa de Whitehorn, Hattie,
casou-se novamente com um homem de seu nome LeRoy Smitherman, algo que os
detetives acreditavam ser uma manobra para ter acesso aos bens de Charles.
Aparentemente, Hattie e Smitherman planearam o crime com o auxílio de uma outra
mulher, Minnie Savage. Posteriormente, Smitherman abandonou Hattie, que caiu
nas garras de J. J. Faulkner, que a chantageou, acabando a mulher por ficar
bastante doente e só se salvou da morte certa graças à ajuda das irmãs, que a
subtraíram aos cuidados de Faulkner.
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