David
Graan regressa aos Arquivos Nacionais, onde pesquisa os tutores para descobrir
quantos tutorados foram listados como falecidos, descobrindo números que o
deixam chocado, sobretudo porque a maioria das mortes nunca foi investigada.
Mesmo que algumas dessas pessoas tenham encontrado a morte de forma natural, o
escritor vislumbra ali o padrão do assassinato generalizado. Caso após caso, um
tutorado morre abruptamente, o que permite ao seu tutor branco reclamar a sua
fortuna.
Deste
modo, o número oficial de vítimas do período do Reinado do Terror pode
cifrar-se nas 24, todavia, de acordo com a pesquisa de Graan acerca dos tutorados
que morreram durante essa época, o real supera largamente essa quantia. À mesma
conclusão chegam outros investigadores, como William Stepson e Dennis McAuliffe
Jr.
A
última pessoa a ser visitada por Graan é Mary Jo Webb, que mantém a esperança
de descobri o que sucedeu ao seu avô, Paul Peace, o qual suspeitava estar a ser
envenenado pela sua segunda esposa, uma mulher branca. Embora o homem consiga
escapar às garras da mulher, acaba por ser atropelado por um carro e morrer. O
escritor promete ajudá-la, e o livro termina com uma citação dela de um trecho
do Génesis: a terra grita com o sangue derramado sobre si.
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