Você tem-me cavalgado,
seu safado!
Você tem-me cavalgado,
mas nem por isso me pôs
a pensar como você.
Que uma coisa pensa o cavalo;
outra quem está a montá-lo.
Alexandre O'Neill, in De ombro na ombreira (1969)
Evidentemente, para evitar invejas, a dedicatória do poema é extensível à equipa do Ministério da educação que o rodeia, bem como ao Governo de Portugal.