Resumo
Na sua cela, Frei Lourenço fala
com Páris sobre o casamento iminente com Julieta. Páris diz que a tristeza de
Julieta pela morte de Tebaldo a desequilibrou e que, na sua sabedoria, Capuleto
determinou que eles se casassem em breve, para que ela parasse de chorar e
encerrasse o seu período de luto. O frade observa para si mesmo que desejaria
não ter consciência do motivo pelo qual o casamento de Páris com Julieta deve
ser adiado.
Julieta entra e Páris fala com ela
com amor, embora de maneira arrogante. A jovem responde indiferentemente, não
mostrando afeto nem aversão. Ela observa que ainda não se casou com ele. Com o
pretexto de ouvir a confissão de Julieta, Frei Lourenço conduz Páris para
longe, embora não antes de o rapaz a beijar uma vez. Depois de Páris sair,
Julieta pede ajuda ao frade, brandindo uma faca e dizendo que se matará ao
invés de se casar com Páris. O frade propõe um plano: Julieta deve consentir em
se casar com Páris; então, na noite anterior ao casamento, deve tomar uma poção
para dormir que a fará parecer morta; será posta para descansar na tumba dos
Capuletos, e o frade enviará uma mensagem a Romeu em Mântua para o ajudar a
recuperá-la quando ela acordar. Julieta retornará a Mântua com Romeu e estará
livre para morar com ele longe do ódio dos seus pais. Ela concorda com o plano
de todo o coração. Frei Lourenço dá-lhe a poção para dormir.
Análise
Frei Lourenço é a personagem mais
ardilosa da peça: ele, secretamente, casa os dois amantes, leva Romeu a Mântua
e encena a morte de Julieta. As maquinações do frade também parecem ser
ferramentas do destino. No entanto, apesar do papel que Frei Lourenço
desempenha na morte dos amantes, Shakespeare nunca o apresenta sob uma luz
negativa, ou mesmo ambígua. Ele é sempre tratado como uma presença benigna e
sábia. O fracasso trágico dos seus planos é tratado como um acidente desastroso
no qual o frade não tem responsabilidade.
Traduzido de SparkNotes
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