Resumo
No seu quarto, Julieta pede à enfermeira
que a deixe passar a noite sozinha e repete o pedido à mãe quando ela chega.
Sozinha, segurando o frasco que Frei Lourenço lhe deu, pergunta-se o que
acontecerá quando o beber. Se o frade não for digno de confiança e procurar
apenas ocultar o seu papel no seu casamento com Romeu, ela poderá morrer; ou,
se Romeu se atrasar por algum motivo, ela pode acordar na tumba e enlouquecer
de medo. Julieta tem uma visão na qual vê o fantasma de Tebaldo procurando pelo
marido. Ela implora ao fantasma que desista da sua busca por Romeu e, brindando
ao marido, bebe o conteúdo do frasco.
Análise
Mais uma vez, Julieta demonstra a sua
força. Ela mostra-se racional após refletir sobre a razão pela qual beber a
poção para dormir lhe pode causar danos físicos ou psicológicos, mas escolhe
beber de qualquer maneira. Nesta ação, não apenas tenta contornar as forças que
obstruem o seu relacionamento com Romeu, como também assume total
responsabilidade por si mesma. Ela reconhece que beber a poção pode levá-la à
loucura ou à morte. Esse gesto, portanto, constitui uma ação em que ela tira a
vida com as próprias mãos e determina o seu valor para ela. Além do óbvio presságio
presente na visão de Julieta do fantasma vingativo de Tebaldo, o facto de ela
beber a poção também sugere acontecimentos futuros. Julieta bebe a poção, assim
como Romeu depois beberá o veneno do farmacêutico. Ao beber a poção, ela não
apenas demonstra vontade de tirar a vida com as próprias mãos, mas contraria o
que é esperado das mulheres e age.
Traduzido de SparkNotes
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