O autor compara um passeio pelas ruas de Paris, com os seus monumentos e o seu movimento, dentro de um carro motorizado e suspenso por molas – o que já considera uma grande experiência, à sua chegada ao Cartaxo montado numa mula, e sustenta que esta é superior àquela. Explica que é um erro dos que não viajam, que não saem de Lisboa, acreditar que todas as praças são iguais às da sua cidade, ressaltando a singularidade do Cartaxo.
Ao chegar a um café discorre sobre as qualidades da bebida, afirmando que, de acordo com o tipo de café, é possível saber em que género de país está. Ironicamente, descreve o «magnífico» estabelecimento, do tamanho do seu quarto, com utensílios pendurados e moscas pousadas. Mantém um breve diálogo com o dono do espaço, que, quando questionado sobre as novidades da região, responde que só são novidades as notícias provenientes de Lisboa.
Enquanto passeia pelo Cartaxo, ressalta a sua importância – e de Portugal – pela produção de bebidas alcoólicas, como influenciadora de grandes acontecimentos, guerras e revoluções, pela Europa.
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