O autor contempla a charneca, uma vegetação épica situada entre o Cartaxo e Santarém, descrevendo-a de forma poética como um lugar ímpar, quase chegando ao ponto de versejar. Não obstante, nega que seja romântico.
Para se distanciar do romantismo indesejado, conta que o companheiro de viagem lhe chamou a atenção para o facto de ali ter ocorrido a última revista do imperador D. Pedro ao exército liberal. Esta referência fá-lo recordar a guerra civil, e todas as guerras, reconhecendo que nenhuma delas tem um vencedor. De seguida, nega que seja um filósofo (que basicamente se opõe a qualquer guerra), e afirma que apenas sente tristeza ao pensar nesse assunto.
Desanimado pelos últimos temas focados, chega à ponte da Asseca.
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