A expressão “Era uma vez” remete-nos para o mundo atemporal da fantasia, bem característico dos contos de fadas.
Por outro lado, a lealdade da aia à rainha e ao pequeno príncipe, traduzida em última análise no facto de tirar a vida ao próprio filho para salvar a do futuro rei, sugere uma aceitação e uma felicidade em ser servo. Essa servidão atinge o auge no momento em que a serva sacrifica o próprio filho, tornando o amor de mãe em secundário para que a lealdade à rainha e ao reino seja superior e prevaleça.
Deste modo, a felicidade parece estar reservada aos nobres: quem vai viver e ser feliz é o príncipe e não o bebé escravo. Por outro lado, o bem público parece prevalecer sobre...
A análise continua aqui → a-aia-e-os-contos-de-fadas.
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