De regresso
ao castelo, Polónio envia Reinaldo, seu servo, a França, com dinheiro e
instruções para seu filho Laertes. Antes de partir, instrui-o no sentido de
investigar discretamente o comportamento e a vida pessoal de Laertes,
misturando-se no círculo social do jovem. Para tal, deve fazer-se passar por um
conhecido casual e espalhar alguns rumores negativos sobre o filho,
nomeadamente sobre jogo, bebida, esgrima e linguagem. De seguida, o enviado
deverá observar as reações dos amigos de Laertes para determinar se esses
rumores correspondem ou não à realidade.
Quando Reinaldo
sai, Ofélia entra em cena, pálida e perturbada. Interrogada por Polónio acerca
do seu estado, a rapariga conta que Hamlet foi ao seu quarto desgrenhado e
confuso, a agarrou, segurou e olhou intensamente, sem, no entanto, lhe dirigir
a palavra. Acreditando que Hamlet está louco de amor por Ofélia, sobretudo por
a jovem o ter rejeitado e distanciado dele desde que o próprio Polónio ordenou
que ela assim fizesse, pergunta-lhe se disse algo que o tivesse perturbado. A
jovem responde negativamente, apenas lhe devolveu as suas cartas e negou-lhe qualquer
tipo de contacto, seguindo as instruções de Polónio. De seguida, corre a contar
ao rei o que está a acontecer.
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